O dono do Grupo Bitcoin Banco, Cláudio Oliveira, seria responsável por um áudio de 13 minutos que circula em grupos de mensagens em que ele questiona a imparcialidade do delegado que arquivou a investigação da suposta invasão de hackers contra o GBB e ataca jornalistas, como publicou o portal Livecoins.

Oliveira culpa jornalistas e portais de notícias por terem "contaminado" as autoridades com notícias negativas sobre a empresa, e faz ameaças:

“Vocês vão sentir o peso da minha mão. Até agora nunca fiz nada para vocês, mas vocês querem brincar com os grandes, então vamos brincar com os grandes. Porque vocês são homens por detrás do teclado, mas eu sou homem 24 horas por dia”

Ele ainda diz que vai rebater na Justiça cerca de 500 matérias publicadas sobre o Grupo Bitcoin Banco, prometendo ainda que iria "mover montanhas" para "fechar" o Portal do Bitcoin, um dos principais sites da comunidade cripto do Brasil:

“Esse portal é o pior de todos. É composto por quadrilha. São terroristas da internet. Alguém tem que tomar atitude e calar a boca deles. Vai ser eu. Isso é mais como desabafo para avisar pra eles que agora eles vão ter uma briga de verdade”.

Na matéria, o Portal do Bitcoin diz que "apenas reporta e investiga os fatos que acontecem no mercado de criptomoedas e vai seguir fazendo o mesmo trabalho de sempre".

Antes conhecido como "Rei do Bitcoin", Oliveira diz no áudio que vai questionar a decisão do delegado José Barreto de Macedo Júnior, do Núcleo de Combate ao Cibercrime, que não viu indícios de fraude na plataforma do GBB:

“Com todo respeito à autoridade dele, mas a parcialidade eu estou discutindo no Ministério Público”

Depois de 10 meses de negociação, a Polícia Civil do Paraná concluiu que não era possível dizer que o Grupo Bitcoin Banco havia sofrido um ataque hacker, como alegava a empresa, e arquivou o processo.

Além disso, ele critica o ex-diretor jurídico do GBB, Ismair Couto: “Eu é que deveria botar ele na cadeia por essa bagunça toda documental em cima do meu patrimônio. Ele misturou minha empresa dentro de família. Essa mistura toda foi ele que fez”, conclui Oliveira.

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