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Tribunal de Contas de Santa Catarina inclui blockchain em seu Plano de Ação

Blockchain deve ser integrada em sistema pioneiro de gerenciamento do Tribunal de Contas de Santa Catarina

Tribunal de Contas de Santa Catarina inclui blockchain em seu Plano de Ação
Notícias

O Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) incluiu a tecnologia Blockchain em seu Plano de Ação para 2020.

Assim, segundo uma publicação do Tribunal a tecnologia será incorporada às estratégias da instituição.

"As iniciativas previstas no Plano de Ação estão estruturadas em conformidade com as perspectivas e os objetivos definidos no Plano Estratégico desta instituição para o período 2017-2022, homologado através da Resolução TC-139/2017", destaca o TCE/SC

Ainda segundo o Tribunal haverá um comitê responsável por verificar os objetivos e o andamento das implementações.

No caso de blockchain o Plano do Tribunal é implementar o e-Siproc com o objetivo de aprimorar a segurança processual com o uso de DLT.

e-Siproc

O e-Siproc é um sistema desenvolvido pelos técnicos do TCE-SC e implementado na instituição desde 2015.

Assim, o sistemas agrega sistemas já existentes a uma nova plataforma tecnológica, agilizando o envio, o recebimento e a análise dos documentos.

Ele também melhora a comunicação dos atos processuais, facilita a recuperação de dados e a gestão de documentos e reduz o uso de papel.

Desde sua implementação em Santa Catarina o sistema vem ganhando notoriedade e por meio de uma parceria também vem sendo utilizado pelo Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás.

Assim, no Plano de Ação aprovado pelo TCE/SC a ideia é avançar com o sistema e integrar a ele a tecnologia blockchain.

Tribunal de Contas da União

Recentemente, o Tribunal de Contas da União reconheceu o potencial da tecnologia blockchain para promover a digitalização de serviços no Estado e recomendou seu uso para desburocratização dos processos públicos.

A determinação foi realizada por meio de um levantamento inédito feito pelo TCU e publicado no ACÓRDÃO 1613/2020.

"O blockchain deverá ter um efeito transformador na sociedade e nos serviços públicos por se tratar de tecnologia com potencial disruptivo devido à capacidade de digitalizar, proteger e rastrear transações sem a necessidade de uma terceira parte confiável. Isso porque sua utilização pode ocorrer em diversos setores", diz o TCU.

O estudo feito pelo TCU foi inteiramente voltado ao uso de blockchain.

Assim, segundo a instituição tinha como objetivo identificar áreas de aplicação de blockchain, e DLT no setor público, seus principais riscos e fatores críticos de sucesso, além dos desafios para o controle

No relatório o ministro Aroldo Cedraz, destaca o potencial da tecnologia e como ela pode acelerar a transformação digital do Estado.

“A característica descentralizadora das tecnologias blockchain e DLT pode acelerar a transformação digital do Estado, uma vez que a possibilidade de realizar transações autenticadas sem a necessidade de uma autoridade central facilita a implementação de serviços públicos digitais orientados ao cidadão”.

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