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Segundo a Comissão Europeia, as empresas petrolíferas russas têm recorrido cada vez mais a ativos digitais e plataformas de criptomoedas para contornar as sanções financeiras.

A rápida expansão do DeFi na Rússia e o aumento nas transferências de alto valor indicam uma crescente adoção de criptomoedas para serviços financeiros, segundo a Chainalysis.

Vários bancos na Rússia, Belarus e na Ásia Central também estão na mira da União Europeia por facilitarem transações relacionadas a criptomoedas, segundo uma reportagem da Bloomberg.

Apesar das sanções e da fiscalização, a stablecoin A7A5, lastreada no rublo, disparou 250% em um dia, alcançou uma capitalização de mercado de US$ 500 milhões e superou todas as concorrentes não lastreadas no dólar americano.

A União Europeia pretende bloquear transações de cripto da Rússia, marcando a primeira vez que as sanções miram diretamente plataformas de criptomoedas.

O Reino Unido sancionou bancos do Quirguistão, exchanges de criptomoedas e indivíduos ligados à stablecoin lastreada no rublo da Rússia.

O governo dos Estados Unidos redesignou a Garantex na quinta-feira para sua lista de entidades sancionadas, assim como sua sucessora, a Grinex, mas a TRM Labs sugere que isso pode ser ineficaz.

A União Europeia sancionou várias entidades por utilizarem criptomoedas para driblar restrições, canalizar recursos e propagar desinformação pró-Rússia e interferência eleitoral.

A rejeição ocorreu dias antes do desenvolvedor do Tornado Cash, Roman Storm, enfrentar acusações em um tribunal federal dos EUA.

Países que proíbem pagamentos com criptomoedas frequentemente não impõem restrições ao uso de cripto no exterior, mas essas sobreposições legais podem atrair fiscalização de reguladores globais como o GAFI.

O lançamento da Binance na Síria inclui acesso total, permitindo que os sírios negociem pelo menos 300 tokens, incluindo Bitcoin, XRP, Toncoin e outros.

A situação envolvendo a Garantex “enfraquece a ilusão de controle à qual muitos ainda se apegam”, segundo Lex Fisun, cofundador e CEO da Global Ledger.

Autoridades dos EUA sancionaram oito endereços de carteiras cripto vinculados à exchange russa Garantex e ao movimento Houthi do Iêmen, após a forense de blockchain associar quase US$ 1 bilhão em fundos às operações Houthi.

Empresas petrolíferas russas estão usando Bitcoin e USDt para negociar com a China e a Índia, apesar das sanções globais, de acordo com a Reuters.

A exchange de criptomoedas Garantex interrompeu as negociações e retiradas após a Tether congelar cerca de US$ 27 milhões de sua stablecoin USDT vinculada à plataforma.