Operação policial deflagrada nesta quinta-feira (5 de dezembro) no estado do Paraná tem como principais alvos as empresas Krypton Unite e Blockchange, segundo apurou o Cointelegraph Brasil.
Ambas as empresas são suspeitas de fraude e pirâmide financeira, prometendo até 4% de retorno diário sobre investimentos em Bitcoin e outras criptomoedas ao dia, sem autorização da Comissão de Valores Mobiliários para atuar.
A megaoperação da Polícia Civil também faz buscas e apreensões no Amapá, Maranhão, Minas Gerais, São Paulo e Bahia.
Por volta das 7 da manhã, sete pessoas já haviam sido presas pela polícia, como noticiou o Cointelegraph Brasil. Ao todo, 62 mandados judiciais, 11 deles de prisão temporária, estão sendo cumpridos nesta quinta-feira.
O delegado Emmanuel David, responsável pela Delegacia de Estelionato de Curitiba, diz que "a quadrilha transformou o esquema em um golpe da pirâmide no qual apenas os líderes ganhavam dinheiro".
Além da Krypton Unite e da Blockchange, a polícia também faz busca e apreensão na sede da exchange Braziliex, que teria sido usada pelos fraudadores para operar a pirâmide financeira.
Ao Cointelegraph Brasil, um dos donos da Braziliex, Ricardo Rozgrin, disse que a polícia ainda está no escritório da exchange buscando informações sobre uma das pessoas acusadas, que teria feito operações na exchange. Segundo ele, a empresa não foi afetada e opera normalmente. Por meio de nota, a Braziliex também confirmou que não é alvo da operação da polícia civil.
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