MPF pede abertura de inquérito à Polícia Federal sobre caso de brasileiros que operavam fazenda de Bitcoin

O Tecnolog teve acesso a um material do Ministério Público do Rio de Janeiro, por meio de uma fonte interna, que mostra que o órgão chegou a coordenar uma investigação sobre um caso de brasileiros que operavam uma suposta fazenda de Bitcoin.

O empresário e coach Thiago Achilles, em vídeo datado de 2019, aparece em frente de uma suposta fazenda do criptoativo.

Thiago, suspeito de participar de esquema de pirâmide, afirma que Luiz Gustavo Souza de Pontes Galvanho, proprietário do Grupo Pontes, é o dono da instalação. 

De acordo com o Tecnoblog, relatos de vítimas apontam que o dinheiro do crime era investido em Bitcoin.

E segundo o portal, a quadrilha deve virar alvo da Polícia Federal a pedido do Ministério Público Federal (MPF).

Os suspeitos aplicaram golpes de pirâmide e esquemas financeiros por meio de empresas de investimento, entre elas a Fácil Capital, que reuniu cerca de 400 funcionários.

As investigações da Polícia Civil do Rio de Janeiro apotam que a quadrilha viajou a Dubai com o dinheiro ilegal obtido por meio dos golpes.

A suposta fazenda de Bitcoin tinha 300 máquinas de mineração. Thiago Achilles, sócio da Kawai Capital, uma das empresas do Grupo Pontes. aparece em uma gravação mostrando a suposta fazenda de Galvanho.

De acordo com o site, as legendas indicam que a instalação estaria localizada no Paraguai e que o vídeo foi gravado em 2019.

O MPF pediu a abertura de um inquérito contra as empresas ligadas ao Grupo Pontes por lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, estelionato e furto qualificado. Rafael Ramiro e Gustavo Galvanho ainda são suspeitos de estarem envolvidos com milícias.

Procurada pelo Tecnoblog, a Polícia Federal não quis comentar sobre a investigação.

O Tecnoblog não conseguiu localizar a defesa de Rafael Ramiro, mas procurou Thiago Achilles e Gustavo Galvanho, porém eles não se manifestaram até o momento da publicação.

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