O ministro das Comunicações (MCom), Fábio Faria, reuniu-se com o fundador da SpaceX, Tesla e Starlink, Elon Musk, em Austin, Texas (EUA), para discutir parceria entre as empresas Starlink e SpaceX e o governo brasileiro.
Em meio aos assuntos discutidos no encontro está uso da tecnologia para preservação da floresta amazônica, para monitoramento de desmatamentos e incêndios ilegais, além de projetos de conectividade para escolas e unidades de saúde em áreas rurais, comunidades indígenas e locais remotos.
Conversamos sobre meio ambiente e em conectar pessoas em áreas rurais no Brasil. Estou muito entusiasmado em iniciar essa parceria com a Starlink e SpaceX, destacou Faria.
Musk por sua vez, afirmou que suas empresas estão trabalhando para fechar essa parceria entre o governo brasileiro, mas também não deu detalhes de como será a parceria e quando, efetivamanete, ela estará ao disponível.
"As pessoas do Brasil que têm mais dificuldade de se conectar, é uma oportunidade a ser celebrada. Estamos ansiosos para poder proporcionar conectividade para os menos conectados", ressaltou o empresário norte-americano.
Faria afirmou que a porposta é trabalhar com as empresas de Musk dentro do programa Wi-Fi Brasil do Ministério das Comunicações que tem como objetivo levar internet para área rurais e lugares remotos, além de ajudar no controle de incêndios e desmatamentos ilegais na floresta amazônica.
Para Faria os cerca de 4500 satélites, que orbitam em baixa altitude das empresas de Elon Musk, podem colaborar nesse monitoramento.
Musk e o Brasil
Contudo esta não é a primeira vez que Musk e governos no Brasil buscam realizar uma parceria. Em 2018 a HyperloopTT anunciou que abriria um centro de pesquisa e desenvolvimento em Contagem (MG), na região metropolitana de Belo Horizonte.
A prefeitura da cidade chegou a disponibilizar um imóvel para que a empresa se instalasse, um galpão de uma antiga indústria no bairro Cidade Industrial, recém-reformado.
Porém a coisa não andou muito bem já que o Governo do Estado de Minas Gerais, na época ficou de realizar um aporte de R$ 13 milhões via Fapemig (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais), mas isso nunca ocorreu e em 2019 a empresa abandonou o país.
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