O mercado de criptomoedas recuava a um market cap de US$ 3,92 trilhões (-0,4%) na manhã desta terça-feira (22). Na ocasião, o Bitcoin (BTC) era transferido por US$ 118,9 mil (+0,3%) com dominância de mercado a 60,4%, sentimento de ganância dos investidores (67%) e as principais altcoins em terreno misto.

Mais cedo, o Bitcoin, que esbarrou no suporte de US$ 116,6 mil no gráfico intradiário, encontrava-se dissociado dos novos recordes do S&P 500, encerrado em 6.305,60 (+0,14%). o avanço aconteceu na esteira da alta de 7,22% da empresa cripto Block Inc (XYZ), do fundador do Twitter Jack Dorsey, que passou a compor o índice acionário. O Nasdaq também conquistou nova máxima e encerrou a 20.974,17 pontos (+0,38%), com destaque para valorização de 2,8% da Alphabet Inc (GOOG), controladora do Google.

Ainda no plano macroeconômico, entre os possíveis catalisadores de volatilidade do mercado de criptomoedas essa semana estão a divulgação da preliminar da agência S&P Global referente ao índice de gerente de compras (PMI) dos Estados Unidos, a possível publicação de uma ordem executiva do presidente Donald Trump sobre inteligência artificial (IA), supostamente para barrar IA com vieses políticos, a divulgação de diversos balanços contábeis de grandes empresas de capital aberto e a divulgação da taxa básica de juros do Banco Central Europeu (BCE), além dos desdobramentos da ofensiva tarifária de Trump.

O volume de negociação de criptomoedas se encontrava elevado a US$ 219 bilhões (+11,8%) em 24 horas, já o mercado de Futuros apresentava recuo a US$ 211,3 bilhões (-0,4%) no Interesse Aberto e avanço a US$ 470,8 bilhões (+22,7%) no volume de negociações. A liquidação de traders alavancados de criptomoedas se encontrava elevada a US$ 585,5 milhões (+45%) com desvantagem para os touros. Nesse caso, o monitoramento da Coinglass indicava US$ 408 milhões em liquidações de posições compradas (long), que são os apostadores de alta, e US$ 117 milhões em posições vendidas (short), que são os tomadores de empréstimo para venda e compra da pechincha, portanto os apostadores de queda.

O VIX, “índice do medo” calculado pela Bolsa de Valores de Chicago (CBOE) a partir do desempenho das empresas de capital aberto que compõem o S&P 500, encontrava-se a 16,9 pontos (+3,3%). Já os fundos negociados em bolsa (ETFs) estadunidenses de Bitcoin registram US$ 131,35 milhões em saídas líquidas, enquanto os ETFs de Ethereum (ETH) mantiveram pressão compradora e registraram US$ 296,59 milhões em entradas líquidas, segundo dados da plataforma SoSoValue.

O fluxo de capital desfavorecia o índice altseason, que se referencia pelas 100 maiores capitalizações de mercado de altcoins. O que sinalizava rotação de capital para os tokens, que se encontrava recuado de 57 para 47 pontos. No grupo das mil maiores altcoins em market cap, o PUMP derretia a US$ 0,0036 (-15,4%), o XTZ recuava a US$ 0,95 (-9,9%), o CFX retornava a US$ 0,19 (-7,8%), o FARTCOIN representava US$ 1,64 (+8,4%), o QNT era transacionado por US$ 129,05 (+8%), o PI era comprado por US$ 0,48 (+5,5%), o FORM representava US$ 3,51 (+4,1%) e o SOL chegava a US$ 198,57 (+3,8%).

Quanto às altas de dois e três dígitos percentuais, o ZBCN era negociado por US$ 0,0040 (+14,2%), o ELF se equiparava a US$ 0,26 (+13,4%), o SAROS estava cotado a US$ 0,31 (+12,6%), o DHN estava quantificado em US$ 6,14 (+90,6%), o CCD se nivelava por US$ 0,0098 (+89%), o SHX estava precificado em US$ 0,019 (+26,9%) e o STRK era negociado por US$ 12,41 (+120%).

Entre as novas listagens estavam SNAKES na Huobi, RESOLV na LBank, MIU e RBNT na BitMart, NOC na Kucoin, bomo e CSTAR na MEXC.

No dia anterior, o índice altseason disparou e criptomoedas avançaram até 240% com tesourarias de Bitcoin a US$ 80 bi, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.