O mercado de criptomoedas operava a um market cap de US$ 3,94 trilhões (+1,2%) na manhã desta segunda-feira (21), quando o Bitcoin (BTC) orbitava US$ 118,8 mil (+0,5%) com dominância de mercado a 60%, sentimento de ganância dos investidores (57%) e a maioria das principais altcoins em alta, de até 240%.

A ascensão discreta do Bitcoin, apesar de algumas previsões de rompimento da resistência de US$ 125 mil para uma nova máxima histórica ao longo da semana, associava-se à lateralização do S&P 500 e do Nasdaq, historicamente correlacionados ao desempenho do benchmark, encerrados na última sexta-feira (18) a 6.296,79 (-0,0090%) e 20.895,66 pontos (0,048%) respectivamente.

No plano macroeconômico, entre os possíveis catalisadores de volatilidade do mercado de criptomoedas essa semana estão a divulgação da preliminar da agência S&P Global referente ao índice de gerente de compras (PMI) dos Estados Unidos, a possível publicação de uma ordem executiva do presidente Donald Trump sobre inteligência artificial (IA), supostamente para barrar IA com vieses políticos, a divulgação de diversos balanços contábeis de grandes empresas de capital aberto e a divulgação da taxa básica de juros do Banco Central Europeu (BCE), além dos desdobramentos da ofensiva tarifária de Trump.

No mercado de Futuros de criptomoedas, o Interesse Aberto chegava a 212,1 bilhões (+4%) e o volume de negociações representava US$ 383,98 bilhões (+55%). Já as liquidações de traders alavancados atingia US$ 401,6 milhões (+118,5%), sendo US$ 220,7 milhões em posições vendidas (short), que são apostadores de baixa, e US$ 180,7 milhões em posições compradas (long), que são apostadores de alta, portanto com maior prejuízo para os ursos, segundo dados da Coinglass.

O “índice do medo” calculado pela Bolsa de Valores de Chicago (CBOE) a partir do desempenho das empresas de capital aberto que compõem o S&P 500, encontrava-se a 16,90 pontos (+2,2%). Já os fundos negociados em bolsa (ETFs) estadunidenses de Bitcoin e de Ethereum (ETH) mantiveram pressão de compra no encerramento de sexta-feira ao registrarem respectivos volumes de entradas líquidas de US$ 363,45 milhões e US$ 402,50 milhões respectivamente. O monitoramento SoSoValue indicava que as 21 empresas de tesouraria de Bitcoin não mineradoras e com estoque acima de 100 BTC chegavam a US$ 80 bilhões com o fechamento semanal dessa segunda-feira, período em que contabilizaram 557 BTC em entradas líquidas, elevando o holding dessas empresas a 3,38% do suprimento circulante de BTC.

O movimento discreto do Bitcoin, no entanto, contrastava com o avanço de 48 para 57 pontos do índice altseason, que se referencia pelas 100 maiores capitalizações de mercado de altcoins, o que sinalizava rotação de capital para os tokens. No grupo das mil maiores altcoins em market cap, o XTZ recuava a US$ 1,06 (-5,2%) com alta acumulada semanal de 60,1%, o PUMP valia US$ 0,0044 (-4%) com queda acumulada de 40,5% em sete dias, o JTO valia US$ 2,17 (+8,5%), o DOGE estava precificado em US$ 0,27 (+7,9%), o PYTH se convertia em US$ 0,14 (+6,2%) e o SOL se convertia em US$ 191,15 (+6,2%).

Quanto às altas de dois a três dígitos percentuais, o CFX era transacionado por US$ 0,21 (+44,8%) com ascensão de 102,5% em sete dias, o PENGU era trocado por US$ 0,039 (+27,5%), o JASMY representava US$ 0,020 (+16,9%), o DRIFT se referenciava por US$ 0,69 (+38,8%), o OM se estabelecia em US$ 0,32 (+34,6%), o OSAK estava quantificado em US$ 0,00000021 (+24,3%), o DIA representava US$ 0,88 (+77%), o AMIKAMI era negociado por US$ 0,073 (+240%) e o EPIC era negociado por US$ 2,46 (+26,4%).

Entre as novas listagens estavam ERA na Bitrue, TA na BitMart, Gate.io, Bybit, Phemex, Bitget Futuros e Binance Futuros, MIND na LBank, ZKWASM na Kucoin.

Na semana anterior, as criptomoedas subiram até 280% com otimismo do Bitcoin após dados do varejo e projetos cripto nos EUA, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.