Negociados respectivamente por US$ 119,7 mil (+2,9%) e US$ 3.257 (+8,9%) no início da tarde desta quarta-feira (16), Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) têm chances de romper as resistências de US$ 133 mil e US$ 4,1 mil no curto prazo, segundo o especialista Taiamã Demaman.

Em relação ao Bitcoin, o analista-chefe da exchange brasileira Coinext considerou que um fechamento semanal acima de US$116 mil levaria à busca do rompimento da resistência seguinte, em US$123,2 mil, podendo impulsionar o preço para a faixa entre US$126 mil e US$133 mil.

Por outro lado, a perda do suporte semanal entre US$108 mil e US$110 mil abriria espaço para um recuo até US$101 mil, sem comprometer a tendência de alta no longo prazo. Apenas a perda dos US$93,7 mil deve preocupar os investidores, cenário improvável caso as condições macroeconômicas permaneçam relativamente estáveis, ponderou.

Demaman também destacou a rotação de capital para as altcoins através da perda de dominância do Bitcoin, que se encontrava recuada a 62,7% no momento desta edição ante 63% na parte da manhã e 65,9% na última sexta-feira (11), quando o BTC rompeu US$ 118 mil e liquidou os ursos em US$ 1,2 bilhão. Na avaliação do analista, enquanto a participação de mercado do Bitcoin se mantiver acima de 59,56% e o preço superar US$112 mil, o cenário técnico permanece otimista. Já a manutenção de preço do BTC entre US$112 mil e US$105 mil indica que as altcoins irão performar melhor.

Em suas considerações direcionadas ao Ether, Taiamã Demaman avaliou que a entrada estratégica da gestora BlackRock, ao acumular mais de 1,5 milhão de ETH na semana passada, serviu como gatilho para uma mudança significativa na percepção de mercado. Para ele, além de elevar a liquidez, o movimento validou o Ethereum como uma reserva de valor complementar ao Bitcoin. Esse fluxo institucional foi suficiente para que o ativo rompesse a resistência em US$2.700 e avançasse até US$3.100, iniciando o teste de uma tendência de baixa que vinha desde junho de 2024.

Para o investidor, o ponto-chave agora é acompanhar a zona entre US$2.698 e US$2.842 como suporte crítico e observar se o preço consegue se consolidar acima de US$3.100. Caso isso ocorra, o caminho fica aberto para alvos em US$3.538 e US$4.151, enquanto uma perda desse suporte pode sinalizar correções e exigir mais cautela no curto prazo, completou.

O analista salientou que o cenário atual, que inclui a atualização Pectra (em maio) e a Fusaka (prevista para até o fim deste ano), evidencia que o Ethereum permanece relevante e atrativo.

Depois de anos perdendo relevância para outros projetos, o crescente interesse institucional demonstra que as atualizações estão sendo bem recebidas e reforça sua tese de valorização no longo prazo, mantendo sua posição como um dos ativos mais promissores do ecossistema cripto, argumentou.

No radar dos investidores também estão as cinco criptomoedas no hype dos investidores nas redes sociais para ficar de olho, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.