Resumo da notícia:
Média móvel de 200 dias direciona o BTC para um fundo de US$ 60 mil em 2026.
Liquidez em US$ 88 mil limita queda mais acentuada no curto prazo.
Despejo de baleias e fraqueza da indústria não indicam fortes altas do BTC.
Capitulação é outro entrave à alta do Bitcoin.
Cenário de medo extremo se aproximou ao do colapso do Terra-Luna, o que pode ter sido o fundo do poço.
Em queda aprofundada nesta terça-feira (18), o Bitcoin (BTC) pode se movimentar em uma região de suporte em US$ 60 mil nos próximos meses, segundo análises.
No X, Benjamin Cowen, que apontou a cruz da morte e antecipou a retração do BTC para próximo de US$ 88 mil, mostrou-se atento à média móvel simples de 200 dias, que, se confirmar, direciona o Bitcoin para uma região entre US$ 60 mil e US$ 70 mil em 2026.
Há uma alta probabilidade de que ele recupere até a média móvel simples de 200 dias antes de atingir esse nível. Todos os mercados de baixa dos ciclos anteriores foram confirmados por uma máxima macro mais baixa na média móvel simples de 200 dias, emendou o especialista.
Ted Pillows também usou o X para apontar diferentes gatilhos para o BTC. Em uma das postagens, o especialista observou zonas de liquidez entre US$ 88 mil e US$ 90 mil, como suporte.
A liquidez potencial para o Bitcoin (BTC) está bastante favorável neste momento. O Bitcoin pode ultrapassar novamente o patamar de US$ 88.000 a US$ 90.000, mas o risco máximo de queda no curto prazo está no lado positivo, disse.
Na seara otimista, porém com máximas mais baixas, o especialista observou que “as baleias da Bitfinex estão construindo posições compradas [longs] massivas em $BTC agora”.
Isso é algo que vimos durante o terceiro trimestre de 2024 e o primeiro trimestre de 2025, quando o Bitcoin estava em queda. Isso certamente pode continuar por mais algumas semanas, mas assim que começar a cair, o BTC poderá receber uma forte demanda, emendou.
Em outras postagens pouco otimistas, ele destacou transferências massivas de Bitcoin e Etherem da gestora BlackRock para Coinbase, movimento característico de venda e a divulgação do índice do Instituto de Gestão de Suprimentos (ISM, na sigla em inglês), a 48,7 pontos, indicando resfriamento do setor manufatureiro dos Estados Unidos.
O ISM ainda está abaixo de 50. Um ISM acima de 50 indica que a economia está em expansão. Historicamente, o Bitcoin (BTC) apresentou as maiores altas quando o ISM ultrapassou 50. No momento, está em torno de 48,7, o que significa que a fase de expansão do Bitcoin não começará agora, explicou.
Rekt Capital, por sua vez, salientou que “essa queda do #BTC está forçando muitos investidores a adotarem uma postura defensiva, tentando proteger seus lucros e tomando decisões extremamente emocionais no processo”.
Mas a pior coisa a fazer é capitular agora que a maior parte dessa onda de correção já ocorreu, completou.
Michaël van de Poppe também sugeriu que o pior pode já ter passado, explicando que a lacuna do preço à vista do Bitcoin com o da Bolsa Mercantil de Chicago (CME) foi fechado e que o índice do medo atingiu seu nível mais baixo (11%) desde o colapso do ecossistema Terra-Luna, embora o especialista não tenha descartado mais correção, em direção a US$ 85 mil. Segundo ele, “o gap [lacuna] entre a média móvel de 20 dias e o preço atual do Bitcoin é enorme e só aconteceu algumas vezes na história. O mesmo vale para o gráfico semanal”.
Isso por si só já deveria indicar uma recuperação para pelo menos US$ 95-100 mil. O que eu espero? Bem, não espero uma recuperação em forma de V, mas sim um período de consolidação antes de retomarmos a alta. No entanto, esta é a fase de consolidação onde os que acreditam no ciclo de 4 anos ficarão para trás, finalizou.
Na semana anterior, a análise do especialista figurou entre as projeções que indicavam que a situação ruim, ao mesmo tempo, podia ser boa para o Bitcoin, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.
Este artigo não contém conselhos ou recomendações de investimento. Todo investimento e operação comercial envolvem riscos, e os leitores devem realizar suas próprias pesquisas antes de tomar qualquer decisão.