Resumo da notícia:
Bitcoin precisa romper resistência atual para atingir US$ 112 mil.
Baleias despejam e tentam segurar reação da criptomoeda.
Narrativa da derrubada do tarifaço de Trump está no jogo.
O Bitcoin (BTC) enfrentava alto volume de oferta e se consolidava em torno de US$ 103 mil (+0,2%) no início da tarde desta quinta-feira (6). Essa região, em caso de ruptura, pode fortalecer os touros e levar o rei das criptomoedas a US$ 112 mil, segundo análise.
Houve uma ótima recuperação dos mercados ontem e acredito que continuaremos a ver isso. O #Bitcoin se recuperou em uma área crucial. Prevejo que começaremos a testar a zona de US$ 112 mil em breve, e essa é a resistência crucial antes de uma ruptura para uma nova máxima histórica, disse Michaël van de Poppe em postagem no X.
Very good bounce of the markets yesterday and I think we'll continue to see that.#Bitcoin bounced on a crucial area.
— Michaël van de Poppe (@CryptoMichNL) November 6, 2025
I assume we'll start testing the $112K zone relatively soon and that's the crucial resistance before a breakout to a new ATH. pic.twitter.com/cRieUw4mgK
Em outra publicação, o especialista em criptomoedas destacou que a recuperação aconteceu e emendou:
Agora, o que vem a seguir para o #Bitcoin? Ele precisa romper os antigos níveis de suporte em US$ 106 mil. Se esse rompimento for para cima, começará a dar os primeiros sinais de uma melhora no sentimento do mercado.
A dificuldade expressa pelo trader, baseada no volume de ordens de venda nas exchanges em níveis entre US$ 104 mil e US$ 106 mil, também coincidia com a transferências massivas de Bitcoin para exchanges, em sinal de venda por baleias. Sobre essa possibilidade, a plataforma de monitoramento Lookonchain destacou que a gestora “BlackRock depositou 4.653 $BTC (US$ 478,5 milhões) e 57.455 $ETH (US$ 194,9 milhões) na #CoinbasePrime”.
BlackRock deposited 4,653 $BTC($478.5M) and 57,455 $ETH($194.9M) to #CoinbasePrime.https://t.co/qmuDIrPHc6 pic.twitter.com/YnOLsNKSRe
— Lookonchain (@lookonchain) November 6, 2025
Ted Pillows, por sua vez, observou que o Bitcoin pode retomar a tendência de alta, a depender de ventos macroeconômicos favoráveis, perceptíveis pela alta dos futuros no índice Nasdaq e do VIX, o “índice do medo”.
O Bitcoin (BTC) está oscilando em torno de US$ 103.000 neste momento. O índice VIX está em queda, o ouro está em alta e os futuros das ações americanas também estão no positivo. Análise pré-mercado: os futuros do Nasdaq estão em alta de 0,17% e os futuros do S&P 500 estão em alta de 0,18%, salientou o especialista.
$BTC is hovering around the $103,000 level now.
— Ted (@TedPillows) November 6, 2025
VIX is down, Gold is up, and US stock futures are also in the green.
Pre-market stock trading insights:
▫️Nasdaq futures is up 0.17% 🟠
▫️S&P futures is up 0.18% 🟠 pic.twitter.com/4GdidfHCiP
A publicação de Pillows ocorria na esteira da possível derrubada do tabuleiro de xadrez das tarifas alfandegárias impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Na última quarta-feira (5), a Suprema Corte começou a ouvir os argumentos do governo e de empresas impetrantes de um recurso contra as medidas comerciais do republicano, que causou um crash em vários mercados no dia 10 de outubro ao impor 100% de tarifa a produtos da China. De acordo com uma reportagem da Boomberg, os juízes estão céticos em relação à legalidade do tarifaço de Trump sem aval do Congresso.
Enquanto o Bitcoin caminhava entre o abismo e a consolidação após ‘despencar das nuvens’, a Santiment observou esta semana que os traders estão comprando a queda do Bitcoin de olho na ‘catapulta do S&P 500’, enquanto Wall Street amedronta e as liquidações cripto chegam a US$ 1,7 bilhão.
Na mesma direção, especialistas também sugeriram essa semana que a autocustódia deve limitar queda do Bitcoin, cuja dominância, por outro lado, pode atrasar recuperação das altcoins, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.
Este artigo não contém conselhos ou recomendações de investimento. Todo investimento e operação comercial envolvem riscos, e os leitores devem realizar suas próprias pesquisas antes de tomar qualquer decisão.