Resumo da notícia:
Justiça dos EUA sinaliza ceticismo em relação à guerra tarifária de Trump e mercados reagem.
Medo perde força e saídas líquidas de ETFs cripto também recuam.
RSI indica aumento da pressão compradora de criptomoedas.
Na manhã desta quinta-feira (6), o mercado de criptomoedas respondia por um market cap de US$ 3,42 trilhões (+1,4%). O Bitcoin (BTC) orbitava US$ 103,2 mil (+1,4%) com dominância a 60%, medo dos investidores (24%) e a maioria das altcoins em alta.
Em linhas gerais, os livros de ordens indicavam aumento de oferta em torno de US$ 105 mil, criando forte resistência ao BTC nesse patamar. Já o lado otimista era capitaneado pela possível derrubada do tabuleiro de xadrez das tarifas alfandegárias impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O que coincidiu com a alta do S&P 500 e do Nasdaq, encerrados em respectivos 6.796,29 (+0,37%) e 23.499,80 pontos (+0,65%).
Na última quarta-feira (5), a Suprema Corte começou a ouvir os argumentos do governo e de empresas impetrantes de um recurso contra as medidas comerciais do republicano, que causou um crash em vários mercados no dia 10 de outubro ao impor 100% de tarifa a produtos da China. De acordo com uma reportagem da Boomberg, os juízes estão céticos em relação à legalidade do tarifaço de Trump sem aval do Congresso.
O VIX, “índice do medo” calculado pela Bolsa de Valores de Chicago (CBOE) a partir do desempenho das empresas de capital aberto que compõem o S&P 500, perdia força e se encontrava em 18,04 pontos (-5,05%). Já os fundos negociados em bolsa (ETFs) estadunidenses baseados em Bitcoin em Ethereum (ETH) se mantiveram em movimento retrátil ao recuarem por respectivas saídas líquidas de US$ 137 milhões e US$ 118,58 milhões, segundo dados da SoSoValue.
O mapeamento da Coinglass do mercado de Futuros de criptomoedas apontava alta a US$ 142,92 bilhões (+1,3%) no Interesse Aberto e retração a US$ 262,03 bilhões (-48,5%) no volume de negociações. Já que a liquidação de traders alavancados de criptomoedas recuava a US$ 315,96 milhões (-82,3%) com desvantagem para os ursos, já que a liquidação de posições vendidas (shorts) superava US$ 189 milhões ante US$ 126 milhões em posições compradas (longs).
A 43,70 pontos, o índice de força relativa (RSI) médio das criptomoedas se encontrava em região de neutralidade, porém com aumento da pressão compradora, no comparativo com o dia anterior. O mapa de calor também destacava diversos tokens nas zonas de forte compra ou sobrecompra e de forte venda ou sobrevenda. Na primeira faixa, mais sujeita à correção, estavam tokens como GIGGLE, ZEC, SOON, ALCH, DASH, SAHARA, TRUMP, ASTER, ZK, ZEN, MINA, 1000RATS, RESOLV, BAT, SWARMS, XVG, LA, OG, ZRX, TAG, TRUTH, DUSK. No outro extremo, mais sujeito a reversão, estavam tokens como IP, SOL, ENA, BERA, KAITO, XPIN, ZBT, MOCA, RECALL, EUL, CETUS, ETHW, YALA, PERP, NOM, RONIN.
O índice altseason, que se referencia pelas 100 maiores capitalizações de mercado, estava recuado a 23 pontos. No grupo das mil maiores altcoins em market cap, o IP era trocado por US$ 3,35 (-6,9%), o OKB correspondia a US$ 118,42 (-3,3%), o INJ estava precificado em US$ 6,33 (-3,1%), o FLR avançava a US$ 0,014 (+8,1%), o AERO ascendia a US$ 0,87 (+7,9%), o XDC se comparava a US$ 0,054 (+6,9%) e o ASTER chegava a US$ 1,07 (+6,7%).
As altas de dois a três dígitos percentuais ganhavam força. Nesse caso, o SAPIEN valia US$ 0,32 (+166,6%), o SOON era negociado por US$ 1,45 (+101,8%), o GIGGLE orbitava US$ 253,64 (+93,4%), o AIA era vendido por US$ 3,09 (+53,5%), o ORE alcançava US$ 212,84 (+44,5%), o ICP era transacionado por US$ 6,06 (+23%), o DASH se convertia em US$ 122,21 (+19,4%), o QNT estava precificado em US$ 84,82 (+14,1%) e o ZK pareava US$ 0,067 (+10,8%).
Entre as novas listagens estavam SAPIEN na Binance, TIA na Binance US, TRUST na Crypto.com, BEAT, COW, KITE e DEVVE na Biconomy, ORE na LBank, COLLAT e AVICI na LBank, FF, EDEN e ZKC na Indodax, LITKEY na Bybit, UAI na MEXC e Phemex, PENGU na Bitkub e FLOCK na Bitvavo.
No dia anterior, Wall Street amedrontou o Bitcoin e as liquidações cripto chegaram a US$ 1,7 bilhão, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.
