O mercado de criptomoedas alcançava um market cap de US$ 3 trilhões (+2,7%) na manhã desta quarta-feira (7), quando o Bitcoin (BTC) orbitava US$ 97 mil (+3,2%) com dominância de mercado avançada a 64,2%, sentimento de neutralidade dos investidores (53%) e a maioria das principais altcoins avançadas, em até 61%.
A movimentação de preços coincidia com o avanço da maioria dos índices de pré-mercados dos Estados Unidos, porém na contramão do dia anterior. Nesse caso, o S&P 500 e o Nasdaq, historicamente associados ao desempenho do BTC, recuaram a respectivos 5.606,91 (-0,77%) e 17.689,66 pontos (-0,87%).
A retração sucedia a ameaça do presidente Donald Trump de impor tarifas às importações estadunidenses de3 produtos da indústria farmacêutica, que também é atrelada à tecnologia através das operações de diversas empresas de capital aberto. A notícia chegou na esteira do aumento do deficit na balança comercial dos EUA, a US$ 140,5 bilhões em março, segundo dados do Departamento do Comércio.
Além da guerra tarifária promovida por Trump, os investidores de criptomoedas se voltam para o encerramento da reunião de dois dias do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), já que o colegiado de política monetária do Federal Reserve (Fed) define a taxa básica anual de juros praticada pelo banco central estadunidense, o que pode resultar em volatilidade para as criptomoedas.
O Volatility Index (VIX), calculado pela Bolsa de Valores de Chicago (CBOE) a partir do desempenho das empresas de capital aberto que compõem o S&P 500, conhecido como índice do medo, mantinha-se em linha, a 24,30 pontos (+2,8%). Já os fundos negociados em bolsa (ETFs) baseados em Bitcoin e de Ethereum (ETH) registraram respectivas saídas líquidas de US$ 85,64 milhões e US$ 17,87 milhões, segundo dados da plataforma SoSoValue.
O índice altseason, que mede o nível de rotação de capital para os principais tokens em capitalização de mercado, avançava de 22 para 25 pontos em sinal de rotação de capital para os tokens, segundo dados do CoinMarketCap. Em relação às principais altcoins em capitalização de mercado, o VIRTUAL recuava a US$ 1,36 (-16,5%), o FARTCOIN pareava US$ 1,01 (-7,9%), o OP representava US$ 0,59 (-3%), o XDC retornava a US$ 0,072 (-1,8%), o QNT avançava a US$ 89,09 (+9,8%), o IOTA era transacionado por US$ 0,20 (+7,95), o IP chegava a US$ 3,76 (+7,1%) e o HYPE era vendido por US$ 21,13 (+7%).
Quanto às altas de dois dígitos percentuais, o STX estava precificado em US$ 0,85 (+13%), o LTC valia US$ 91,78 (+12,1%), o KAITO chegava a US$ 1,33 (+61%), o BAN estava precificado em US$ 0,060 (+35,5%), o REX se convertia em US4 0,027 (+18,5%), o SYRUP se nivelava por US$ 0,24 (+28,8%), o CVX estava precificado em US$ 3,14 (+13,7%), o CYBER respondia por US$ 1,33 (+12,8%) e o WCT era comprado por US$ 0,40 (+12,5%).
Entre as novas listagens em exchanges estavam SYRUP e KMNO na Binance, OBOL na Bitget, BitMart, MEXC, Binance Futuros, Phemex e LBank, SYRUP, na Phemex, GORILLA na LBank, HOUSE na Kucoin, HAEDAL na Poloniex.
No dia anterior, uma criptomoeda ‘earn-to-own’ explodiu 300% enquanto o Bitcoin sentia a tarifa de Trump sobre filmes, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.