Negociado por US$ 94,4 mil (+0,8%), o Bitcoin (BTC) alcançava 64,1% de dominância de mercado no início da tarde desta terça-feira (6). Esse aumento de participação pode chegar a 71% nos próximos meses e favorecer a recuperação da máxima histórica, em torno de US$ 110 mil, antes da realização de ganhos pela temporada de compra de altcoins (altseason).
Essa foi uma das conclusões expressas esta semana no X pelo especialista em criptomoedas Rekt Capital.
“A dominância do Bitcoin tem uma última etapa restante em sua tendência macro de alta no caminho para 71% (vermelho) Qualquer queda para 64% constituiria um novo teste. Um novo teste bem-sucedido permitiria a continuação da tendência final no caminho para 71% (caixa verde)”, observou o pseudônimo.
#BTC
— Rekt Capital (@rektcapital) May 3, 2025
Bitcoin Dominance has one final leg left in its Macro Uptrend on the road to 71% (red)
Any dips into 64% would constitute a retest
Successful retest would enable final trend continuation on the road to 71% (green box)$BTC #Crypto #Bitcoin https://t.co/efhsgN49r4 pic.twitter.com/KbzjzSWZGp
Em outra publicação, Rekt Capital comparou o movimento atual do BTC ao que ocorreu entre abril e outubro do ano passado, antes do início da escalada do BTC em direção a máxima histórica atual, em torno de US$ 110 mil, em fevereiro.
“O Bitcoin rejeitou a resistência máxima inferior (diagonal preta). No futuro, o Bitcoin precisará manter a mínima da faixa de US$ 93,5 mil para confirmar totalmente uma recuperação da faixa”, considerou.
Embora a máxima histórica do Bitcoin tenha contado com a vitória de Donald Trump como catalisador, Rekt Capital disse em outra postagem que “essa ideia foi explorada pela primeira vez em meados de outubro de 2024 e acabou se concretizando” e apontou o caminho para o BTC alcançar nova máxima histórica:
“Seria poesia se o Bitcoin repetisse a história e seguisse o mesmo caminho também nesta faixa atual. Para que a história se repita, o BTC precisaria: Rejeitar de US$ 99 mil; Manter US$ 93,5 mil; Romper entre US$ 97 mil e US$ 99 mil; Rejeitar de US$ 104,5 mil; Manter entre US$ 97 mil e US$ 99 mil como suporte; Romper para novas máximas históricas”.
Esta semana, o analista brasileiro Arthur Driessen observou que uma divergência de alta coloca o Bitcoin acima de US$ 100 mil no curto prazo, apesar da queda na abertura semanal, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.