O mercado de criptomoedas operava a um market cap de US$ 3,67 trilhões (-3,4%) na manhã desta terça-feira (15), ocasião em que o Bitcoin (BTC) US$ 117 mil (-4%) com alta acumulada semanal de (7,8%), sentimento de ganância dos investidores (70%) e as principais altcoins no vermelho, apesar da alta de diversos tokens, em até 50%.

Apesar do fluxo de saída de capital líquido do mercado cripto, o volume de negociações se encontrava elevado a US$ 252,5 bilhões (+20%), o que reforçava outros dados retornados pelas plataformas, relacionando a correção do Bitcoin à realização de lucros de grandes carteiras, as baleias. Nessa seara, o BTC se encontrava dissociado do S&P 500 e do Nasdaq, encerrados em respectivos 6.268,56 (+0,14%) e 20.640,33 pontos (+0,27%).

No caso das baleias, uma análise recente da CryptoQuant antecipou os riscos de volatilidade do BTC pela realização de lucro de grandes carteiras, caso do Whale Activity Score, que rastreia as grandes carteiras de BTC na Binance. Por outro lado, os dados da Glassnode indicavam que os holders de curto prazo (STHs), considerados especulativos, elevaram a US$ 100.000 o preço de compra do Bitcoin.

Esse monitoramento, em linhas gerais, diminui os riscos de correções acentuadas do BTC, porém, a Glassnode também relatou no X que os detentores de longo prazo (LTHs) resolveram realizar lucro pela venda de seus Bitcoins.

Um dos maiores dias de realização de lucro em $BTC deste ano — impulsionado principalmente por detentores de longo prazo”, informou a Glassnode no X.

O comportamento dos grandes mamíferos representava uma guinada em relação aos últimos dias, já que os holders relutaram em vender e favoreceram a alta do Bitcoin pela alta pressão de compra.

No plano macroeconômico, os investidores mantinham indiferença à ofensiva tarifária promovida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ameaçou taxar a Rússia com alíquota alfandegária de 100%, caso o país asiático não promova um cessar-fogo na guerra contra a Ucrânia. Tal comportamento podia ser percebido pelo Volatility Index (VIX), “índice do medo” calculado pela Bolsa de Valores de Chicago (CBOE) a partir do desempenho das empresas de capital aberto que compõem o S&P 500, que se encontrava a 16,86 pontos (+2,8%) com recua de 1% no acumulado de cinco dias.

Os fundos negociados em bolsa (ETFs) estadunidenses de Bitcoin e de Ethereum (ETH) perderam força, mas se mantiveram no azul através de respectivas entradas líquidas de US$ 297,40 milhões e US$ 259,04 milhões, segundo dados da plataforma SoSoValue.

O índice altseason, que se referencia pelas 100 maiores capitalizações de mercado de altcoins, encontrava-se avançado de 32 para 33 pontos em sinal de rotação de capital para os principais tokens. No grupo das mil maiores altcoins em market cap, o PUMP derretia a US$ 0,0054 (-26,2%), o SPX recuava a US$ 1,46 (-11,4%), o VIRTUAL retornava US$ 1,61 (-10,5%), o FARTCOIN se recolhia a US$ 1,24 (-9,2%), o BONK avançava a US$ 0,000028 (+6,5%), o CRV se mantinha em US$ 0,70 (+2,95), o ALGO se sustentava em US$ 0,28 (+2,8%) com alta acumulada semanal de 62% e o XLM se nivelava por US$ 0,47 (+2,3%) col valorização de 85,4% em sete dias.

Quanto às altas de dois dígitos percentuais, o PENGU era trocado por US$ 0,031 (+10,9%) com acumulado semanal de 104,8%, o AURA correspondia a US$ 0,15 (+14,4%), o BDX atingia US$ 0,072 (+14%), o USELESS era transacionado por US$ 0,34 (+13,9%), o CROSS orbitava US$ 0,20 (+50%) com ascensão de 165% no acumulado de sete dias, o STRX pareava US$ 0,063 (+10,1%) e o THE estava precificado em US$ 0,41 (+30%).

Entre as novas listagens estavam TAC na Bitget, Bybit, MEXC, W1 e ANI na Bitget, BOMO e REAL na BitMart, C e VELVET na Binance Futuros, HSK e HVT na LBank, TBC na Gate.io.

No dia anterior, as criptomoedas subiram até 40% após o Bitcoin atingir US$ 123 mil em nova máxima, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.