A liquidação de traders de criptomoedas chegava a US$ 610 milhões na manhã desta terça-feira (13) na esteira da falha do Bitcoin (BTC), que era negociado por US$ 103,6 mil (-0,2%). Segundo a Santiment, apesar do “marasmo do BTC” em acompanhar outros mercados, o rali pode estar a caminho, já que as baleias continuam acumulando e o capital institucional ainda não respondeu ao acordo comercial entre Estados Unidos e China.

No X, a plataforma de monitoramento on-chain observou “a principal camada de Bitcoin, a "baleia e tubarão" (com 10-10 mil BTC), acumulou 83.105 BTC a mais nos últimos 30 dias. Enquanto isso, os menores detentores de varejo (sardinhas), com até 0,1 BTC), se desfizeram de 387 BTC no mesmo período”. 

A Santiment acrescentou que, para ambas as camadas, esses movimentos são significativos em relação ao total que detêm. Isso porque, carteiras menores, mesmo as com um pouco mais de 0,1 BTC, mostram sinais claros de realização de lucros, com a crença de que a criptomoeda pode atingir seu pico em breve. 

“No entanto, com o acúmulo agressivo dessas grandes carteiras, pode ser uma questão de tempo até que o cobiçado recorde de US$ 110 mil do Bitcoin seja quebrado, principalmente após a suspensão das tarifas dos EUA e da China”, completou.

Em outra publicação, a empresa de dados ressaltou que volume de negociação de criptomoedas aumentou substancialmente no início na segunda-feira (12), quando as sardinhas responderam positivamente à trégua por 90 dias na guerra tarifária entre as duas maiores economias globais.

Por outro lado, a Santiment observou que os investidores institucionais podem estar de olho nos desdobramentos das negociações entre os dois países, já que a tratativa não foi uma medida definitiva.

“Os preços têm se mantido um pouco abaixo da reação massiva de +3,1% do S&P 500 à notícia. Mas não se surpreenda se as criptomoedas tentarem acompanhar o aumento dos volumes e os investidores institucionais planejarem seus próximos movimentos”, explicou a Santiment.

Apesar do otimismo, o analista que cravou o rompimento dos US$ 100.000 sugeriu a potencial queda de 11% no preço do Bitcoin, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.