Resumo da notícia:

  • Padrão de xícara e alça e ondas de Elliot remam a favor do Bitcoin no curto prazo.

  • Guerra comercial de Trump com a China pode atrapalhar, mas liquidez por corte de juros do Fed mantém rota de alta do BTC.

  • Bitcoin precisa recuperar suporte de US$ 118 mil para novas máximas históricas.

Recuado a US$ 111,1 mil (-0,6%) na tarde desta quarta-feira (15), quando COAI, BAS e YGG subiram até 120%, o Bitcoin (BTC) mantinha o suporte para novas pernadas de alta.

Entre os otimistas estava o especialista em criptomoedas Ted Pillows, que apontou esta semana uma faixa entre US$ 107 mil e US$ 121 mil com o desfecho entre EUA e China, relacionado ao mais recente capítulo da guerra comercial travada pelo presidente Donald Trump. Nesse caso, Pillows remetia ao pânico que se instalou na tarde de sexta-feira (10), quando o mercado de criptomoedas foi tomado por uma cascata de liquidações de traders alavancados, quase US$ 20 bilhões, maior volume histórico em 24 horas.

Por outro lado, o investidor demonstrou otimismo em postagens mais recentes no X. Em uma delas, Pillows destacou a formação de um padrão de xícara e alça, característico de continuidade de alta. Isso porque, graficamente, a alça condiz com ondas ascendentes de Elliot, que terminariam em uma região entre US$ 126 mil e US$ 165 mil até o fim do ano.

A estrutura de longo prazo do $BTC ainda parece boa. Enquanto o nível de US$ 102.000 se mantiver, o Bitcoin estará em alta. Se o BTC fechar uma vela mensal abaixo do nível de suporte de US$ 102.000, eu ficaria preocupado, enfatizou.

Em outra postagem, ele sinalizou que a entrada de liquidez nos mercados pela possível manutenção de corte nas taxas de juros este mês pelo Federal Reserve (Fed) pode desencadear uma nova corrida dos touros do Bitcoin.

O ciclo de 4 anos do $BTC provavelmente acabou. O Fed já começou a flexibilizar a política monetária, o que significa que o Bitcoin pode atingir o pico em 2026. Lembre-se sempre de que nunca se tratou de um ciclo de 4 anos, mas sim de liquidez, disse.

Rekt Capital, por sua vez, foi ao YouTube salientar que os últimos períodos demonstraram consolidação do BTC acima de US$ 108 mil, porém com forte resistência em US$ 118 mil, por causa da turbulência iniciada por Trump com o novo tarifação à China.

Essa região [US$ 118 mil], precisamos transformar em suporte para voltarmos s US$ 123 mil, observou Rekt Capital.
Fonte: Captura de tela/Rekt Capital.

Entre outras considerações, o especialista destacou que as rejeições de baixa do BTC se abrandaram nos últimos períodos, dando força para a criptomoeda enfrentar resistências mais altas, apesar do momento “delicado” atual. Vislumbrando a quebra de novas máximas históricas.

Essa resistência [linha vermelha] é um ponto de pivô muito importante para o preço, porque romper a partir daqui, estenderia o ciclo [de alta] até um ponto significativo, porque o preço precisaria galopar e experimentar novas máximas, acrescentou o especialista, sugerindo uma quebra em torno de US$ 135 mil até o fim do ano.
Fonte: Captura de tela/Rekt Capital.

Ali Martinez também está otimista, já que o especialista apontou novos alvos ascendentes para altcoins como SEI, XLM, LINK, DOGE e SUI, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletem as posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar uma decisão.