Resumo da notícia
Aporte de novos investidores (STHs) aumenta, sinalizando renovação de liquidez e aliviando pressão de venda
Suporte entre US$ 110.000–111.000 mantém controle dos compradores; superar US$ 115.000 abre caminho para US$ 120.000
Fluxos de ETFs retornam com US$ 103 mi em BTC e US$ 236 mi em ETH, reforçando confiança institucional
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Preço do Bitcoin ao Vivo
10h30
Lionel Iruk, consultor sênior da Nav Markets
O Bitcoin está refém no curto prazo da situação na macroeconomia americana, no entanto, como vimos recentemente, isso também abre espaço para altcoins e a recente ação do preço do BNB, que subiu para um novo recorde acima de US$ 1330 reflete a crescente confiança dos investidores.
No caso do BNB, sua utilidade dentro do ecossistema Binance, lhe concede uma vantagem de curto prazo sobre ativos puramente especulativos. Esta é uma tendência cada vez maior no mercado e contrasta com a altseason de 2017 e 2020. Agora os investidores estão de olho em projetos não apenas em especulação.
10h05
Guilherme Prado, country manager da Bitget O Bitcoin está cotado em cerca de US$ 111.900, mostrando sinais de tentativa de consolidação após o recente sell-off. As principais resistências de curto prazo situam-se em US$ 115.000 e US$ 116.500. Uma superação firme dessas faixas pode abrir espaço para tentativa de reteste dos US$ 120 mil.
O suporte imediato está entre US$ 110.000 e US$ 111.000. Perder essa região poderia levar a uma nova pressão baixista rumo à zona de US$ 105.000–106.000. A lateralização deve persistir enquanto não houver catalisadores macro relevantes ou fluxo institucional acentuado.
No agregado dos 100 principais ativos, apenas pouco mais da metade supera Bitcoin no acumulado recente, mostrando que o apetite está mais seletivo. Tokens que haviam apresentado forte performance — como projetos ligados à IA, Layer 2 e DeFi — passaram a sofrer correção e rotação defensiva, sinalizando menor disposição de risco no curto prazo. Para uma retomada da altseason, seria preciso o índice ultrapassar os 75 pontos, o que depende de fatores como aprovação de ETFs de outros ativos (XRP, Solana), fluxo de capitais institucional e reversão do atual cenário de cautela macro.
8h52
Marco Aurélio Moreira, CIO Vault Capital
O mercado segue em um momento de consolidação, buscando um novo ponto de equilíbrio após as recentes correções.
Ontem, o Bitcoin conseguiu se manter acima da região dos US$ 112 mil, encontrando uma pressão compradora pontual na faixa dos US$ 110 mil um movimento importante que evitou a continuidade da queda em direção aos níveis de US$ 108 mil e US$ 107 mil.
Para que os compradores retomem o controle de forma mais consistente, o preço precisa permanecer acima dos US$ 110 mil, com o ponto-chave em US$ 113.500. Acima dessa faixa, o ativo volta a ter espaço para testar os US$ 115.481 e, mantendo força, buscar a região dos US$ 117 mil. Um rompimento firme desse nível abriria caminho para uma nova tentativa de ataque às máximas históricas.
8h30
O preço do Bitcoin (BTC), na manhã desta quarta-feira, 15/10/2025, está cotado em R$ 615.871,14. Os touros buscam uma recuperação e, com isso, o preço do BTC sobe cerca de 1,5%, retornando a US$ 112 mil mas mirando US$ 115 mil.
Confira o preço do Bitcoin ao vivo na Coinbase.
Bitcoin análise macroeconômica
André Franco, CEO da Boost Research, afirma que os mercados asiáticos recuperaram parte das perdas recentes, impulsionados por declarações dovish do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, e por resultados sólidos dos grandes bancos nos Estados Unidos.
A força das apostas em cortes de juros renovou a confiança dos investidores, compensando parcialmente as tensões comerciais entre EUA e China. O índice MSCI Ásia-Pacífico avançou, enquanto o dólar recuou. O ouro manteve sua trajetória recorde, apoiado pela demanda por ativos de proteção.
Com o Bitcoin cotado em aproximadamente US$ 112.600, a expectativa de curto prazo tende a ser levemente positiva. A contração do dólar e o reforço das apostas em cortes de juros criam um ambiente de liquidez favorável para ativos de risco, especialmente criptoativos. Esse movimento pode levar o BTC a buscar resistências próximas à faixa de US$ 115.000, desde que não ocorram surpresas macroeconômicas negativas. No entanto, o preço ainda permanece vulnerável a reversões rápidas, especialmente se as tensões comerciais se agravarem ou o Fed adotar sinalizações mais cautelosas.
Paulo Aragão, apresentador e fundador do podcast Giro Bitcoin, afirma que em um cenário de reacomodação de capital nos mercados cripto, as entradas líquidas de ETFs voltaram a ganhar protagonismo, apoiando a estabilização do Bitcoin.
De acordo com dados recentes, os ETFs spot de Bitcoin captaram cerca de US$ 103 milhões, com destaque para o FBTC da Fidelity, que registrou aproximadamente US$ 133 milhões em inflows. Já os ETFs de Ethereum superaram esse volume, com entrada líquida de US$ 236 milhões, consolidando sinais de confiança nos ativos digitais.
Saiba mais sobre a negociação na Kraken.
Bitcoin análise técnica
No curto prazo, o Bitcoin encontra suporte relevante entre US$ 110.000 e US$ 111.000, com resistência entre US$ 115.000 e US$ 116.500. A conservação da faixa inferior sustenta o controle dos compradores; já a superação da parte superior pode reabrir o caminho em direção a US$ 120.000, destaca Timothy Misir, head de pesquisa da BRN
Segundo ele, do lado dos riscos, o rompimento para baixo da faixa de suporte, combinado a novas saídas nos ETFs ou escalada na guerra comercial, pode desencadear correções mais profundas. Por outro lado, fluxos persistentes acima de US$ 300 milhões por dia e a reconquista de US$ 115.000 por parte do BTC podem impulsionar o mercado para uma nova fase altista.
Já Mike Ermolaev, analista e fundador da Outset PR, afirma que o mercado enfrenta um cenário de desalento e uma resistência generalizada dos traders em assumir posições alavancadas no mercado de futuros.
No entanto, um indicador on-chain crítico, a oferta detida por novos investidores (ou Short-Term Holders, STHs, normalmente considerados aqueles que mantêm moedas por menos de 1 mês), está emitindo um sinal profundamente otimista: um acúmulo acelerado está em curso.
“Esse grupo de participantes mais recentes elevou rapidamente suas participações em Bitcoin. A oferta de STHs saltou de cerca de 1,6 milhão de BTC para mais de 1,87 milhão de BTC em poucos dias — um acréscimo substancial de capital fresco após a queda no preço.
Desse modo, ele aponta dois efeitos altistas relevantes
Novo piso de demanda e reabastecimento de liquidez Esse aumento súbito na oferta de STHs sinaliza que a liquidez necessária para futuros movimentos ascendentes está sendo restaurada. A recente baixa foi aproveitada como oportunidade de compra por esses novos participantes, criando um novo piso de demanda robusto capaz de absorver liquidações menores.
Custo de base elevado reduz pressão de venda Esse acúmulo parece refletir uma transferência de moedas mais antigas (provavelmente de Long-Term Holders, LTHs) para compradores recentes. O ponto-chave é que esses STHs adquiriram suas moedas em preços próximos ao valor de mercado atual — logo, seu custo de base é alto. Isso implica que sua capacidade de realizar lucros com vendas expressivas é limitada, reduzindo consideravelmente a pressão de venda imediata e favorecendo estabilidade e, potencialmente, apreciação futura.
“O comportamento on-chain dos novos investidores reforça uma tese de recuperação sustentada. A injeção de capital fresco e a menor disposição destes novos compradores em liquidar grandes volumes oferecem um cenário técnico e psicológico mais favorável para que o Bitcoin encontre piso e retome uma trajetória ascendente.
Portanto, o preço do Bitcoin em 15 de outubro de 2025 é de R$ 615.871,14. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0016 BTC e R$ 1 compram 0,0000016 BTC.
As criptomoedas com maior alta no dia 15 de outubro de 2025, são: ZCash (ZEC), Plasma (XPL) e Morpho (MORPHO), com altas de 18%, 17% e 16% respectivamente.
Já as criptomoedas que etão registrando as maiores baixas no dia 15 de outubro de 2025, são: Artificial Superintelligence Alliance (FET), MXY Finance (MXY), MemeCore (M) com quedas de -6, -5% e -3% respectivamente.
O que é Bitcoin?
O Bitcoin (BTC) é uma moeda digital, que é usada e distribuída eletronicamente. O Bitcoin é uma rede descentralizada peer-to-peer. Nenhuma pessoa ou instituição o controla.
O Bitcoin não pode ser impresso e sua quantidade é muito limitada – somente 21 milhões de Bitcoin podem ser criados. O Bitcoin foi apresentado pela primeira vez como um software de código aberto por um programador ou um grupo de programadores anônimos sob o codinome Satoshi Nakamoto, em 2009.
Houve muitos rumores sobre a identidade real do criador do BTC, entretanto, todas as pessoas mencionadas nesses rumores negaram publicamente ser Nakamoto.
O próprio Nakamoto afirmou ser um homem de 37 anos que vive no Japão. No entanto, por causa de seu inglês perfeito e seu software não ter sido desenvolvido em japonês, há dúvidas sobre essas informações. Por volta da metade de 2010, Nakamoto foi fazer outras coisas e deixou o Bitcoin nas mãos de alguns membros proeminentes da comunidade BTC.
Para muitas pessoas, a principal vantagem do Bitcoin é sua independência de governos mundiais, bancos e empresas. Nenhuma autoridade pode interferir nas transações do BTC, importar taxas de transação ou tirar dinheiro das pessoas. Além disso, o movimento Bitcoin é extremamente transparente - cada transação única é armazenada em um grande ledger (livro-razão) público e distribuído, chamado Blockchain.
Essencialmente, como o Bitcoin não é controlado como uma organização, ele dá aos usuários controle total sobre suas finanças. A rede Bitcoin compartilha de um ledger público chamado "corrente de blocos" (block - bloco, chain - corrente).
Se alguém tentar mudar apenas uma letra ou número em um bloco de transações, também afetará todos os blocos que virão a seguir. Devido ao fato de ser um livro público, um erro ou uma tentativa de fraude podem ser facilmente detectados e corrigidos por qualquer pessoa.
A carteira do usuário pode verificar a validade de cada transação. A assinatura de cada transação é protegida por assinaturas digitais correspondentes aos endereços de envio.
Devido ao processo de verificação e, dependendo da plataforma de negociação, pode levar alguns minutos para que uma transação BTC seja concluída. O protocolo Bitcoin foi projetado para que cada bloco leve cerca de 10 minutos para ser minerado.
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Este artigo não contém conselhos ou recomendações de investimento. Toda decisão de investimento e negociação envolve riscos, e os leitores devem realizar sua própria pesquisa antes de tomar uma decisão.