A Polícia Civil de Sapiranga, no Rio Grande do Sul, esclareceu nesta semana um homicídio de um líder de uma suposta pirâmide de Bitcoin, a One Seven Company, ocorrido em janeiro de 2020. As informações são do portal regional Jornal JR.

Segundo o texto, o dono da empresa, Maurício Antônio Pastorio Dalpiaz, foi encontrado morto com indícios de homicídio em janeiro de 2020, levando a polícia à investigação do caso.

O advogado Fernando Pires Branco explica na matéria que um pai e um filho da mesma família teriam sido os autores do assassinato. Eles teriam investido R$ 200.000 na One Seven Company em dezembro de 2019:

“A negociação ocorreu entre a metade e o fim de dezembro de 2019. A vítima (Dalpiaz) possuía uma empresa (One Seven Company) e se passava por investidor em criptomoedas. Identificamos imagens de câmeras em que aparecem os autores do homicídio arrebatando a vítima na própria residência com um automóvel Palio, de cor branca. Horas depois, Dalpiaz foi encontrado morto”

Os autores do crime estão presos e admitiram que foram à casa da vítima cobrar pelo desfalque e cometeram o crime. Eles agora estão detidos e prestaram depoimento na delegacia de Sapiranga.

Segundo o delegado, a One Seven Company seguia a cartilha de outras fraudes de Bitcoin no Brasil, que vendem uma imagem de prosperidade e prometem lucros muito acima da realidade:

“Faziam palestras e ludibriavam as vítimas. Não aprofundamos estes aspectos, pois nosso objetivo foi esclarecer o homicídio”

Vítima também foi presa por homicício de líder de pirâmide

Segundo a matéria, a vítima, Maurício Dalpiaz, já teria sido presa pelo homicídio de outro líder de pirâmides de Bitcoin. Em agosto de 2019, Dalpiaz teria assassinado Márcio Rodrigues dos Santos, então líder da pirâmide D9 Trader, em um posto de gasolina em Balneário Camboriú, Santa Catarina. O corpo da vítima foi encontrado carbonizado dentro de um automóvel Audi A4.

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