O XRPH11, primeiro fundo negociado em bolsa (ETF) do mundo baseado em XRP, representava cerca de R$ 20 por cota nesta quarta-feira (7). No entanto, o fundo da gestora Hashdex acumulava retração semanal de 2,59% de acordo com o monitoramento da Finbold.

Gráfico semanal do par XRP/USD. Fonte: Finbold/TradingView

Segundo uma publicação desta semana da plataforma de monitoramento financeiro, o XRPH11 chegou a acumular queda de 10% desde o lançamento do ETF na Brasil, Bolsa, Balcão (B3), a Bolsa de Valores do Brasil, no final de abril.

Na avaliação da Finbold, a decisão da SEC, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, de adiar para junho a decisão de aprovação de ETFs spot de XRP pode ter contribuído para o recuo do token e, consequentemente, do XRPH11.

A plataforma avaliou que o ETF brasileiro fechou o pregão de 5 de maio cotado a R$ 19,30 (US$ 3,47), encerrando o dia com queda de 3,5% e que,  últimos cinco pregões, o ETF caiu 8,70% em meio à volatilidade mais ampla do mercado de criptomoedas.  

“Apesar de uma estreia promissora , o ETF tem lutado para ganhar força, enfrentando obstáculos do mercado brasileiro relativamente pequeno e crescente pressão de venda sobre o XRP”, observou a Finbold.

A análise coincidia com o recuo a chega a R$ 221,3 milhões ante R$ 551.217.650 de patrimônio líquido informado no dia do lançamento na página do XRPH11.

Gráfico semanal do XRPH11 na B3. Fonte: TradingView

Por outro lado, o ETF também enfrenta o risco de queda do token por outros fatores, como formação de um triângulo descendente de baixa no gráfico diário e redução no número de endereços ativos diários, conforme noticiou o Cointelegraph.