Segundo ETF de Solana à vista do mundo, o SOLH11 oferecerá rendimentos adicionais de staking de SOL. Em um comunicado divulgado à imprensa, os parceiros explicaram que os tokens SOL vinculados às cotas do mais novo fundo de índice de criptomoedas do mercado brasileiro serão bloqueados em protocolos de staking do ecossistema da Solana para render juros sobre o investimento.

O staking de criptomoedas é um processo pelo qual os detentores de certos tokens podem "travá-los" em protocolos DeFi (finanças descentralizadas) para contribuir com a eficiência e a segurança de redes blockchain que utilizam a Prova-de-Participação (PoS) como mecanismo de consenso. Em troca, os usuários recebem recompensas similares a juros em uma conta poupança.

Além de rendimentos adicionais, a inovação introduzida pelo produto vai contribuir para reduzir os custos e taxas de administração do SOLH11, afirmou Samir Kerbage, CIO da Hashdex:

"O uso do staking com o objetivo de reduzir custos e potencializar retornos reflete nosso compromisso contínuo com a inovação e a criação de valor para nossos investidores."

A taxa de administração do novo fundo será de 0,7% ao ano, mas será reduzida para 0,1% até o final de setembro, informou a Hashdex.

O SOLH11 está vinculado ao Nasdaq Solana Reference Rate, um índice projetado pela bolsa americana para rastrear de forma confiável e transparente o valor do SOL em dólares. 

O fundo marca o início da parceria entre a Hashdex e o BTG Pactual, que vai atuar como administrador do fundo e formador de mercado. 

"Ter um banco como o BTG Pactual atuando como formador de mercado para o SOLH11 é um grande diferencial para o produto, pois facilita o acesso de investidores institucionais ao mercado de criptoativos", afirmou André Portilho, chefe de ativos digitais do banco de investimentos. "Estamos comprometidos em oferecer a infraestrutura necessária para que esses investidores possam participar de maneira eficiente e segura desse mercado em crescimento", acrescentou o executivo.

O SOLH11 é o segundo ETF de Solana à vista do Brasil e do mundo. O novo produto de investimento ganhou o aval da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em 20 de agosto, apenas alguns dias depois da aprovação do QSOL11, emitido pela QR Asset e administrado pela Vórtx.

Conforme noticiado pelo Cointelegraph Brasil recentemente, o QSOL11 foi lançado oficialmente em 29 de agosto. O primeiro ETF de SOL do mundo estreou na B3 com R$ 15,5 milhões em ativos sob gestão captados durante sua oferta pública.

Apesar das expectativas globais por um ETF atrelado ao SOL, a quinta maior criptomoeda em termos de capitalização de mercado e um dos ativos digitais de melhor desempenho no atual ciclo de alta, os números são modestos comparados aos lançamentos de outros ETFs de criptomoedas na bolsa brasileira.

Primeiro ETF de criptomoedas listado na B3 e líder do segmento no mercado brasileiro, o HASH11 levantou R$ 600 milhões em sua oferta pública em abril de 2021. Emitido pela própria QR Capital, o QBTC11, primeiro ETF de Bitcoin (BTC) à vista lançado na bolsa brasileira, captou R$ 103 milhões antes da abertura das negociações.