Resumo da notícia:

  • Pix será liberado gradualmente aos cliente argentinos do Mercado Pago em compras no Brasil.

  • Banco digital habilitará a função de leitura de QR Code e de inserção de chave Pix na hora da compra.

  • Conversão é instatânea e estabelecimentos comerciais brasileiros recebem em reais.

O Mercado Pago anunciou nesta terça-feira (2) que os turistas argentinos em compras no Brasil poderão efetuar pagamentos em Pix através de uma nova ferramenta de rampa de acesso da plataforma de pagamentos digitais.

Segundo a fintech do Mercado Livre, essa opção de pagamento será liberada de forma gradativa aos seus clientes da Argentina, sem a necessidade de utilização de cartões internacionais, dinheiro físico ou câmbio, já que as conversões serão feitas instataneamente pelo aplicativo, a partir do saldo em pesos argentinos.

A empresa de pagamentos acrescentou que o aplicativo do banco digital habilitará a função de leitura de QR Code e de inserção de chave Pix na hora da compra. Em caso de utilização desse recurso, os estabelecimentos comerciais brasileiros recebem em reais.

Na avaliação do diretor de pagamentos e serviços financeiros para Pequenas e Médias Empresas (PMEs) do Mercado Pago no Brasil, Daniel Davanço, “o Pix se tornou um case global de pagamentos instantâneos e estamos levando essa inovação para além-fronteiras”.

Ao permitir que turistas argentinos paguem com a própria conta que já conhecem, simplificamos a experiência deles e, ao mesmo tempo, impulsionamos as vendas dos comerciantes brasileiros, completou.

Daniel Davanço disse ainda que a iniciativa reforça a estratégia de integração regional da empresa, já que, em fevereiro, o Mercado Pago fez o caminho inverso, permitindo que seus clientes brasileiros façam compras na Argentina utilizando o Pix, através da leitura de QR Codes gerados pela maquininhas do país vizinho.

BC Protege+

Na última segunda-feira (1º), o Banco Central (BC) lançou o BC Protege+, serviço gratuito que permite que pessoas e empresas comuniquem ao sistema financeiro que não desejam a abertura de conta ou sua inclusão como titular ou representante em contas.

Segundo a autoridade monetária, a proteção se aplica a contas de depósitos à vista, contas de depósitos de poupança e contas de pagamento pré-pagas, bem como a inclusão de titular ou representante nessas contas. Ela vale para todas as novas aberturas de contas, inclusive na mesma instituição ou conglomerado que o CPF ou o CNPJ já tenha conta.

O BC acrescentou que o BC Protege+ não substitui outras medidas de segurança dado que o sistema é uma camada extra de proteção. As instituições financeiras devem continuar verificando a identidade dos clientes e a autenticidade das informações, inclusive para atender ao disposto na Resolução Conjunta nº 6, de 23/5/2023.

O BC Protege+ vai ao encontro de uma demanda da sociedade e reforça o compromisso do BC em garantir mais segurança e transparência para os cidadãos em suas interações com o sistema financeiro, destacou Maria Clara Roriz Haag, do Departamento de Atendimento Institucional (Deati) do BC.

Para o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, o avanço do Pix “matou” as stablecoins no território nacional, já que a plataforma instantânea do BC colocou o país em posição única no cenário global. Segundo ele, o recorde de 297,4 milhões de transações durante a Black Friday mostrou que o país encontrou uma solução eficiente para pagamentos digitais, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.