Resumo da notícia
7h50
Mike Ermolaev, analista e fundador da Outset PR
O gráfico de dominância do BTC está em uma potencial zona de resistência que poderia impulsioná-lo para baixo após a atual recuperação corretiva de três ondas (a)-(b)-(c). Isso
Por outro lado, o gráfico de capitalização de mercado de criptomoedas (altcoins), que exclui as 10 principais criptomoedas , pode estar concluindo a subonda final “c” de (y) de uma correção complexa (w)-(x)-(y), potencialmente encontrando uma base na área de 200B–180B.
Os compradores, no entanto, só poderão retomar o controle se observarmos uma recuperação acima da resistência do canal próxima a 240B.

Se, ao mesmo tempo, as ALTcoins continuarem a superar o Bitcoin, apoiadas pelo gráfico de baixa da relação BTC.D/OUTRAS.D, poderemos observar os primeiros sinais de recuperação em algumas altcoins fora do top 10.

7h30
Guilherme Prado, country manager da Bitget
O mercado cripto inicia dezembro com um respiro de alívio, após as quedas profundas da semana passada. O Bitcoin (BTC) recupera a área de US$ 86.000, sinalizando que a liquidação extrema pode ter atingido o fundo de curto prazo. Embora o sentimento de medo persista, a recuperação acima de US$ 85K mostra que a demanda institucional em patamares baixos está absorvendo o choque.
A recuperação recente é vista mais como um bounce técnico pós-capitulação do que uma reversão estrutural, devido à persistência dos ventos contrários.
Os problemas de liquidez global continuam dominando. O corte de juros do FED não surtiu o efeito desejado no mercado de risco, e o mercado agora precifica uma alta probabilidade de o Fed manter a restrição monetária por mais tempo. Isso é o principal fator que mantém o mercado em queda em patamares baixos.
A sustentação do ouro em alta continua a ser o reflexo da aversão a risco. O BTC, no entanto, mostra que a demanda de compra de longo prazo em patamares baixos é forte.
A perspectiva mais realista para Dezembro é de consolidação na faixa de US$ 85K - US$ 90K, enquanto os investidores buscam um novo ponto de equilíbrio.
Olhando para o lado técnico, o Bitcoin está em um movimento de recuperação a partir de uma zona de sobrevenda extrema, lutando para retomar a faixa de US$ 90K. O BTC está negociando muito abaixo das MAs de 100 e 200 dias no gráfico diário, mantendo o viés de baixa no médio prazo. A recuperação de US$ 81.500 para US$ 86.000 é um sinal de força de compra em patamares baixos, mas não uma inversão de tendência. No curto prazo, o BTC deve tentar se consolidar entre US$ 85.000 e US$ 90.000.
7h
O preço do Bitcoin (BTC), na manhã desta terça-feira, 02/12/2025, está cotado em R$ 465.861,12. O BTC recuperou parte de seu valor após uma queda para US$ 82 mil elimintar milhões em posições alavancadas. Agora os touros buscam um ponto de apoio para tentar um novo teste em US$ 90 mil.
Bitcoin cenário macroeconômico
André Franco, CEO da Boost Research, destaca que a sinalização do Banco do Japão (BOJ) de que pode elevar os juros já na reunião de dezembro provocou um fortalecimento do iene, uma disparada nos rendimentos dos títulos japoneses e, como reflexo, um aumento da aversão global ao risco.
Como resultado, as ações globais recuaram, os mercados de bonds globais sofreram, e criptomoedas como o Bitcoin foram pressionadas ao longo do dia. Com o Bitcoin estabilizado em torno de US$ 87.000, a expectativa de curto prazo é negativa.
O aperto monetário no Japão tende a drenar a liquidez global e reduzir o apetite por risco, afetando diretamente os criptoativos. Mesmo com a expectativa ainda existente de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) nos EUA, a incerteza global e a liquidez mais restrita devem limitar qualquer reação positiva relevante do BTC, ao menos até um novo catalisador (como forte declaração dovish do Fed ou fluxo institucional específico para cripto).”, disse.
O mercado de criptomoedas tenta recuperar o equilíbrio após o violento flash crash que abriu dezembro. Nesta terça-feira, o Bitcoin voltou para a faixa de US$ 87 mil, mas ainda sem demonstrar força suficiente para alterar o humor dos investidores. A leitura mais confiável desse cenário veio do head de research da BRN, Timothy Misir, que avaliou que o ambiente parece mais de estabilização do que de retomada.
Segundo ele, a liquidez retornou ao sistema após o susto, mas o impulso comprador segue frágil. O setor ainda absorve o impacto de uma liquidação de mais de US$ 350 milhões, que reduziu posições alavancadas e deixou o mercado em busca de um ponto de equilíbrio. As principais altcoins reforçam esse clima defensivo: o Ethereum opera perto de US$ 2.800, o BNB segue em US$ 830 e a Solana permanece em torno de US$ 126, todos sem sinais de pressão compradora consistente.
A capitalização total do mercado até subiu levemente para US$ 2,94 trilhões, mas isso ocorreu sem expansão relevante de fluxo. Para Misir, o movimento atual “não é rali, é apenas estabilização”, porque o apetite por risco diminuiu e os investidores se mostram cautelosos após o episódio de estresse.
O cenário macroeconômico também contribuiu para essa postura mais contida. O Federal Reserve encerrou oficialmente o programa de aperto quantitativo e injetou US$ 13,5 bilhões na economia, o segundo maior impulso de liquidez desde o período da pandemia. Mesmo assim, a criptosfera não respondeu com entusiasmo. A leitura do mercado é que a fragilidade atual tem mais relação com incerteza estrutural do que com falta de liquidez imediata.
Além disso, o ISM Manufacturing PMI ficou em 48,2, abaixo das expectativas e mantendo o setor industrial em contração. Esse indicador reforça a tendência desinflacionária, mas também evidencia uma atividade econômica enfraquecida, o que reduz o apetite por ativos de risco. Os investidores, por enquanto, preferem proteção. Ouro e prata confirmam essa migração: o ouro acumula alta de 60% no ano, enquanto a prata sobe 102%. Já o Bitcoin permanece com queda de 10% em 2025.
Sinais técnicos e dados on-chain
Nos dados on-chain, surgiram sinais mistos. A recente queda criou um novo bloco de custo-base na região dos US$ 80 mil, indicando que investidores aproveitaram o recuo para reforçar posições. Esse nível agora se transforma em uma das áreas de suporte mais densas e tende a ser defendido por compradores recentes.
O ponto mais sensível, porém, está no setor de mineração. A receita por petahash despencou de US$ 55 para US$ 35, abaixo do custo total mediano de US$ 44 para mineradores listados. A combinação entre hashrate elevado, margem comprimida e retorno estendido para mais de mil dias cria um cenário de estresse raramente visto no setor. Misir alerta que a possibilidade de capitulação de mineradores menores aumentou e que esse movimento pode empurrar mais moedas para as exchanges, pressionando preços no curto prazo.
O comportamento das grandes carteiras também preocupa. As chamadas baleias reduziram o ritmo de acumulação, enquanto investidores menores continuam comprando de forma pulverizada. Em ciclos anteriores, esse padrão esteve associado a fases finais de tendência, não a inícios de movimentos de alta.
Os riscos permanecem claros. Uma nova onda de estresse entre mineradores, reversão da recente injeção de liquidez pelo Fed, surpresas negativas em indicadores como ADP ou JOLTS, ou até fluxos crescentes de baleias para exchanges podem reacender a volatilidade.
Para Misir, o ponto central é que o mercado “está se estabilizando, não se recuperando”. Ele afirma que o avanço para US$ 87 mil representa apenas um alívio técnico e não conta com suporte de mineradores, grandes investidores ou fluxo macro positivo. O analista recomenda disciplina: posições menores, caixa preservado e cautela redobrada diante de movimentos em direção à região de US$ 90 mil, que no cenário atual deve ser vista como teste, e não como sinal de rompimento.
Bitcoin análise técnica
Diante do cenário, Guilherme Fais - Head de Finanças da NovaDAX, destaca que se o BTC conseguir sustentar acima da faixa de US$ 84–85 mil, a tendência é de um repique técnico e consolidação volátil, com alvo de teste em resistências por volta de US$ 88–90 mil, enquanto o mercado “respira” depois do flush de alavancagem.
Por outro lado, uma perda consistente dessa base reacende a pressão vendedora e pode levar o preço a buscar a zona psicológica de US$ 80 mil, onde historicamente entra demanda de longo prazo; o gatilho para qualquer perna mais direcional deve vir do comportamento do open interest/funding e de novas manchetes sobre stablecoins ou tesourarias corporativas.”, afirmou.
Já Yoandris Rives Rodríguez, gerente regional para América Latina na B2BINPAY, destaca que com o preço do BTC estabilizado pode até ocorrer uma altseason.
Para que a altseason finalmente aconteça, acreditamos que três forças precisam se alinhar. Primeiro, os dados macroeconômicos precisam melhorar, porque os investidores não vão migrar para ativos de maior beta até que o pano de fundo mais amplo se estabilize. Segundo, o mercado precisa de cortes de juros — ou ao menos um, em dezembro. E terceiro, a dominância do BTC precisa aliviar. Quando o Bitcoin absorve a maior parte da liquidez, as altcoins simplesmente não conseguem crescer. Nosso cenário base para o início da altseason é o começo de 2026, com chances muito reduzidas de começar antes do final deste ano.
Portanto, o preço do Bitcoin em 01 de dezembro de 2025 é de R$ 464.943,97. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0020 BTC e R$ 1 compram 0,0000020 BTC.
As criptomoedas que estão registrando as maiores altas no dia 01 de dezembro de 2025, são: Myx Finance (MYX), JUST (JUST) e Memecore (M), com altas de 30%, 5% e 4% respectivamente.
As criptomoedas que estão registrando as maiores baixas no dia 01 de dezembro de 2025, são: Zcash (zec), Ethena (ENA) e Celetia (TIA), com quedas de -19%, -16% e -13% respectivamente.
O que é Bitcoin?
O Bitcoin (BTC) é uma moeda digital, que é usada e distribuída eletronicamente. O Bitcoin é uma rede descentralizada peer-to-peer. Nenhuma pessoa ou instituição o controla.
O Bitcoin não pode ser impresso e sua quantidade é muito limitada – somente 21 milhões de Bitcoin podem ser criados. O Bitcoin foi apresentado pela primeira vez como um software de código aberto por um programador ou um grupo de programadores anônimos sob o codinome Satoshi Nakamoto, em 2009.
Houve muitos rumores sobre a identidade real do criador do BTC, entretanto, todas as pessoas mencionadas nesses rumores negaram publicamente ser Nakamoto.
O próprio Nakamoto afirmou ser um homem de 37 anos que vive no Japão. No entanto, por causa de seu inglês perfeito e seu software não ter sido desenvolvido em japonês, há dúvidas sobre essas informações. Por volta da metade de 2010, Nakamoto foi fazer outras coisas e deixou o Bitcoin nas mãos de alguns membros proeminentes da comunidade BTC.
Para muitas pessoas, a principal vantagem do Bitcoin é sua independência de governos mundiais, bancos e empresas. Nenhuma autoridade pode interferir nas transações do BTC, importar taxas de transação ou tirar dinheiro das pessoas. Além disso, o movimento Bitcoin é extremamente transparente - cada transação única é armazenada em um grande ledger (livro-razão) público e distribuído, chamado Blockchain.
Essencialmente, como o Bitcoin não é controlado como uma organização, ele dá aos usuários controle total sobre suas finanças. A rede Bitcoin compartilha de um ledger público chamado "corrente de blocos" (block - bloco, chain - corrente).
Se alguém tentar mudar apenas uma letra ou número em um bloco de transações, também afetará todos os blocos que virão a seguir. Devido ao fato de ser um livro público, um erro ou uma tentativa de fraude podem ser facilmente detectados e corrigidos por qualquer pessoa.
A carteira do usuário pode verificar a validade de cada transação. A assinatura de cada transação é protegida por assinaturas digitais correspondentes aos endereços de envio.
Devido ao processo de verificação e, dependendo da plataforma de negociação, pode levar alguns minutos para que uma transação BTC seja concluída. O protocolo Bitcoin foi projetado para que cada bloco leve cerca de 10 minutos para ser minerado.
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