O mercado de criptomoedas avançava a um market cap de US$ 2,7 trilhões (+0,6%) na manhã desta terça-feira (15), quando o Bitcoin (BTC) era transferido por US$ 85,6 mil (+1,1%) com dominância de mercado elevada a 63%, sentimento dos investidores migrando do medo para neutralidade (31%) e algumas altcoins avançadas, em até 46%.

A aparente calmaria dos mercados podia ser percebida pelo avanço de índices como o S&P 500 e Nasdaq, historicamente correlacionados ao desempenho do Bitcoin, encerrados em respectivos 5.405,97 (+0,79%) e 16.831,48 pontos (+0,64%). Avanço ocasionado possivelmente pela compra dos “caçadores de pechincha” após a precificação do FUD (medo, incerteza e dúvida) que elevou a pressão vendedora nos últimos dias ao sabor da guerra de tarifas alfandegárias promovida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Trump à parte, as criptomoedas se juntavam a outros mercados na espera de possíveis catalisadores de volatilidade ao longo da semana. Entre eles a divulgação do Índice Empire State de atividade industrial de abril na maior economia global e novos dados sobre a expectativa de inflação dos consumidores estadunidenses em março, além de comentários de membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que é o comitê de política monetária do Federal Reserve (Fed). 

O Volatility Index (VIX), calculado pela Bolsa de Valores de Chicago (CBOE) a partir do desempenho das empresas de capital aberto que compõem o S&P 500, conhecido como índice do medo, mantinha-se recuado, a 29,97 pontos (-20,21%). Já os fundos negociados em bolsa (ETFs) estadunidenses baseados em negociação à vista (spot) de Bitcoin avançaram em líquido US$ 1,47 milhão enquanto os ETFS de Ethereum (ETH) recuaram em líquidos US$ 5,98 milhões, segundo dados da plataforma SoSoValue.

O índice altseason, que mede o nível de rotação de capital para os principais tokens em capitalização de mercado, avançava a 16 pontos. Em relação às principais altcoins em capitalização de mercado, o OM derretia A us$ 0,62 (-15,2%) com retração acumulada de 90% em dois dias, o PI retornava a US$ 0,67 (-10,3%), o LDO era transacionado por US$ 0,69 (-9,2%), o HNT representava US$ 3,53 (-8,1%), o XDC era trocado por US$ 0,073 (-7,1%), o FARTCOIN avançava a US$ 0,92 (+6,2%), o KAS era trocado por US$ 0,078 (+5,2%), o IP valia US$ 4,16 (+5,2%), o TON era comprado por US$ 2,97 (+4%) e o RAY se nivelava por US$ 2,14 (+3,2%).

Quanto às altas de dois dígitos percentuais, o ACH se convertia em US$ 0,027 (+28,7%), o AERGO atingia US$ 0,41 (+27,8%), o ANIME estava cotado a US$ 0,020 (+27,3%), o ALCH pareava US$ 0,15 (+13,55), o ARDR era comprado por US$ 0,083 (+46,5%), o XRD valia US$ 0,0098 (+16,2%), o AQT estava precificado em US$ 1,85 (+42,5%), o CBK se convertia em US$ 0,58 (+16,2%) e o FHE alcançava US$ 0,072 (+28,2%).

Entre as novas listagens em exchanges de criptomoedas estavam KERNEL na Crypto.com, AscendEX e Coinbase, MNT e DARK na LBank, WCT na Phemex, SHELL na Bitvavo, OM na Huobi, MCC na BitMart.

No dia anterior, o Mantra despencava 90% e uma memecoin desconhecida acumulava 1.000% em início de semana de incertezas para o Bitcoin, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.