A Fuse Capital anunciou o lançamento do Fuse Capital Wasabi DeFi Yield. O fundo será o primeiro do país a investir em stablecoins.
Segundo declarou a gestora, a carteira não terá risco direcional em cripto, ou seja, não carregará a volatilidade e as oscilações de Bitcoin, Ethereum, Solana e de outras criptomoedas. O objetivo do fundo é promover retorno de mais de 20% anuais em dólar americano e o investimento mínimo é de US$ 100 mil.
"Graças ao track record de cada um dos nossos sócios, enxergamos oportunidades além das tradicionais e entendemos no detalhe as transformações que a tecnologia promove. Esse entendimento nos possibilitou encontrar ferramentas para oferecer high yield em cripto por meio do Wasabi, que já vem rodando há meses com resultados consistentes", diz Dan Yamamura, sócio da Fuse.
A administração do Wasabi é feita pela Atlas Fund Services LLC e a custódia é de responsabilidade da Transfero Group.
"Estamos muito felizes por dar mais esse passo em nossa parceria com a Fuse e de, ao mesmo tempo, ajudar a casa a ofertar um produto inovador aos investidores", diz Carlos Russo, CFO da Transfero, que responde também pela brokeragem, on board e on/off ramp do fundo.
À frente da gestão do Wasabi está Marcelo Weiskopf, que chega à Fuse após 18 anos de atuação na Fox Investimentos, onde foi portfolio manager da carteira global de moedas e renda fixa do principal fundo da casa, um hedge fund de alta performance.
"O funcionamento do Wasabi é muito semelhante à renda fixa ou a fundos high yield. Seu grande diferencial é a nossa experiência. Por conta dela, conseguimos nos valer de soluções em DeFi (decentralized finance) e de metodologias que criamos na Fuse para operar em high yield em cripto. Trata-se de algo que ainda segue fora do alcance da maior parte das instituições", explica Marcelo.
Blockchain
Recentemente Dan Yamamura, sócio da Fuse Capital, afirmou que os investimentos de capital de risco no mercado de criptomoedas geralmente ocorrem à margem do mercado tradicional e regulado, utilizando expedientes próprios aos ativos digitais. Através da emissão ou venda privada de tokens, por exemplo:
"Temos um veículo offshore e, nele, você pode pegar seu dinheiro, usando uma plataforma que faça a interface entre o mundo da moeda fiduciária e o cripto. Depois que o capital é transportado para o mundo de tokens, pode ir para qualquer projeto.
Para Yamamura, o desafio no Brasil é promover a integração entre os universos dos criptoativos e das finanças tradicionais para canalizar investimentos de capital de risco por meio dessas formas alternativas de financiamento possibilitadas pela tecnologia blockchain.
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