A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou o lançamento dos contratos Futuros de Ethereum (ETR) e de Solana (SOL) pela B3, a bolsa do Brasil. A expectativa é que os produtos sejam disponibilizados ao mercado no dia 16 de junho.

O primeiro futuro de criptomoedas lançado pela bolsa do Brasil foi o Futuro de Bitcoin no ano passado.

“A B3 disponibiliza novos instrumentos de derivativos de criptomoedas para atender à crescente demanda por produtos ligados a criptoativos, trazendo mais inovação e sofisticação aos nossos produtos, além de oferecer mais alternativas aos investidores familiarizados com a tecnologia blockchain contra a variação de preços dos ativos digitais, de forma regulada e segura”, afirmou Marcos Skistymas, Diretor de Produtos da B3.

Diferentemente do Futuro de Bitcoin que é negociado em reais, os contratos Futuros de Ethereum e Solana terão a cotação em dólares americanos. Os novos contratos futuros serão referenciados pelos índices Nasdaq Ether Reference Price e Nasdaq Solana Reference Price, respectivamente.

O contrato de Ethereum terá um tamanho de 0,25 Ether, enquanto o tamanho do contrato de Solana é de 5 SOL. Os resultados financeiros das negociações ocorrem sobre a variação dos preços das criptomoedas. Os vencimentos dos novos derivativos ocorrem na última sexta-feira de cada mês.

Contrato de Bitcoin

A CVM também aprovou a redução do tamanho do contrato do Futuro de Bitcoin em dez vezes. Atualmente, o contrato Futuro de Bitcoin equivale a 0,1 Bitcoin (cerca de R$ 56 mil) e passará a valer 0,01 Bitcoin (cerca de R$ 5,6 mil). A redução passa a valer em 16 de junho.

O objetivo da redução é tornar o produto mais acessível e facilitar a entrada de um número maior de investidores. Além disso, a redução do tamanho do contrato tende a aumentar a liquidez do produto e reduzir os custos nas negociações.

Os Futuro de Ethereum e o Futuro de Solana já iniciam as negociações com um tamanho de contrato próximo ao tamanho reduzido do Futuro de Bitcoin.

XRP

XRPH11, primeiro fundo negociado em bolsa (ETF) do mundo baseado em XRP, representava cerca de R$ 20 por cota nesta quarta-feira (7). No entanto, o fundo da gestora Hashdex acumulava retração semanal de 2,59% de acordo com o monitoramento da Finbold.

O XRPH11 chegou a acumular queda de 10% desde o lançamento do ETF na Brasil, Bolsa, Balcão (B3), a Bolsa de Valores do Brasil, no final de abril. A decisão da SEC, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, de adiar para junho a decisão de aprovação de ETFs spot de XRP pode ter contribuído para o recuo do token e, consequentemente, do XRPH11.

A plataforma avaliou que o ETF brasileiro fechou o pregão de 5 de maio cotado a R$ 19,30 (US$ 3,47), encerrando o dia com queda de 3,5% e que,  últimos cinco pregões, o ETF caiu 8,70% em meio à volatilidade mais ampla do mercado de criptomoedas.  

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