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Walter BarrosWalter Barros

Brasil ocupa 2ª colocação global em boas práticas digitais no setor público, diz relatório do Banco Mundial

Índice de Maturidade GovTech 2022 apontou que somente 35% das 198 economias analisadas estão seguindo boas práticas nas principais áreas analisadas.

Brasil ocupa 2ª colocação global em boas práticas digitais no setor público, diz relatório do Banco Mundial
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Dados do novo relatório do Banco Mundial que mede a maturidade dos países em relação às boas práticas digitais nos serviços públicos oferecidos à população, o GovTeck Maturity Index (GTMI) 2022, Índice de Maturidade GovTech 2022 na tradução em português, divulgados na última quarta-feira (16), colocaram o Brasil na segunda colocação entre as 198 economias globais avaliadas.     

Em primeiro lugar ficou a Coreia do Sul, em segundo lugar o Brasil, seguido respectivamente por Emirados Árabes Unidos, Estônia, França, Índia, Lituânia, Mongólia e Rússia. O avanço brasileiro representou um ganho de cinco posições em relação ao sétimo lugar do país no GTMI 2021.

A versão 2022 do GTMI é composta pela média simples de quatro componentes: o Índice de Sistemas Governamentais Centrais (CGSI, na sigla em inglês) contendo 17 indicadores do governos, como nuvem governamental, estrutura de interoperabilidade e outras plataformas; o Índice de Prestação de Serviços Públicos (PSDI) que mede nove indicadores relacionados à maturidade dos portais de serviços online, com foco no design centrado no cidadão e na acessibilidade universal; o Índice de Engajamento do Cidadão Digital (DCEI) contendo seis indicadores relacionados a aspectos de plataformas de participação pública, mecanismos de feedback do cidadão e transparência; o Índice de Habilitadores GovTech (GTEI) com 16 indicadores que dizem respeito a estratégias, instituições, leis e regulamentos, bem como habilidades digitais e políticas e programas de inovação para promover GovTech. 

Em ordem decrescente, os países foram agrupados de A a D com base na pontuação média do GTMI, que foi de 0,552 em 1 (55,2%). No grupo A ficaram 69 países (35%) com média de 0,836, entre eles o Brasil; o grupo B foi ocupado por 46 países (23%) com média de 0,620;  o grupo C foi preenchido por 53 países (27%) com média de 0,347; e o grupo D foi representado por 30 países (15%) com média de 0,159.

O relatório também mostrou que as disparidades regionais persistem, já que as economias nas regiões da Europa e Ásia Central (ECA), Sul da Ásia (SAR), Oriente Médio e Norte da África (MNA) e América Latina e Caribe (LCR) registraram pontuações GTMI mais altas, enquanto as da África Subsaariana (AFR), Leste Asiático e Pacífico registraram pontuações mais baixas. 

À Epoca, o Ministério da Economia creditou o avanço brasileiro aos documentos, certificados digitais e outros serviços online, como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O que deve aumentar nos próximos anos por meio da popularização da tecnologia blockchain com o lançamento do Real Digital e outros serviços que serão possíveis através da CBDC brasileira, como a tranferências de documentos de propriedade de carros usados, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

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