O mercado de criptomoedas se encontrava recuado a um market cap de US$ 3,86 trilhões (-1,4%) na manhã desta quinta-feira (24). Na ocasião, o Bitcoin (BTC) orbitava US$ 118,5 mil (+0,3%) com dominância de mercado avançada a 61,2%, sentimento de ganância dos investidores (67%) e a maioria das principais altcoins sobrevendidas.

No mercado de Futuros de criptomoedas, o Interesse Aberto recuava a US$ 196,9 bilhões (-6%) enquanto o volume de negociações avançava a 471 bilhões (+23,9%). Já a liquidação de traders alavancados em 24 horas chegava a US$ 968,2 milhões (+262,5%), sendo US$ 828,7 milhões em posições compradas (long), que são os apostadores de alta, e US$ 139,8 milhões em posições vendidas (shorts), que são os tomadores de empréstimo que apostam na queda.

Pelo índice de força relativa (RSI), o monitoramento mostrava um grande número de altcoins em região de venda ou sobrevenda, embora o RSI médio mostrasse neutralidade, em uma zona de 38 pontos.

Mapa de calor RSI das criptomoedas. Fonte: Coinglass.

O mapa de calor RSI da Coinglass apontava para um movimento contrário em relação ao dia anterior, quando os dados CryptoQuant mostravam alto fluxo de Bitcoin para as exchanges centralizadas (CEXs), possivelmente para realização de lucros através de compra de altcoins.

Na avaliação do especialista em criptomoedas Crypto Rover, o cenário indica um short squeeze como um próximo passo para recuperação do suporte de US$ 120 mil:

A liquidez está aumentando para o Bitcoin. O que vem por aí é óbvio!, observou o trader.

O possível adiamento do rali do Bitcoin fez a criptomoeda se dissociar da renovação de máximas históricas do S&P 500 e do Nasdaq, aos quais o desempenho do benchmark cripto se correlaciona, encerrados a 6.358,91 (+0,78%) e 21.020,02 pontos (+0,61%). Nesse caso, a pernada de alta dos índices acionários coincidia com o anúncio de um acordo tarifário do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com o Japão. O que prevê uma alíquota alfandegária de 15% para produtos japoneses, investimentos de US$ 550 bilhões do país asiático nos EUA e abertura a produtos estadunidenses.

O VIX, “índice do medo” calculado pela Bolsa de Valores de Chicago (CBOE) a partir do desempenho das empresas de capital aberto que compõem o S&P 500, encontrava-se a 15,31 pontos (-7,2%). Já os fundos negociados em bolsa (ETFs) estadunidenses de Bitcoin registram US$ 85,96 milhões em saídas líquidas enquanto os ETFs de Ethereum (ETH) mantiveram pressão compradora e registraram US$ 332,18 milhões em entradas líquidas, segundo dados da plataforma SoSoValue.

O índice altseason, que se referencia pelas 100 maiores capitalizações de mercado de altcoins, encontrava-se recuado de 53 para 36 pontos. No grupo das mil maiores altcoins em market cap, o PUMP derretia a US$ 0,0030 (-17,4%), o FLR corrigia a US$ 0,022 (-16,8%) com alta acumulada semanal de 22,8%, o WIF era transferido por US$ 1,06 (-15%), o VIRTUAL era negociado por US$ 1,56 (-14,4%), o APT representava US$ 4,61 (-14,4%), o FARTCOIN avançava a US$ 1,40 (-13,5%), o TIA era trocado por US$ 1,81 (-13,55), o IP valia US$ 5,10 (+5,2%) e o CFX representava US$ 0,18 (+3,4%) com valorização acumulada de 83,9% em sete dias.

Quanto às altas de dois dígitos percentuais, o ERA ascendia a US$ 1,50 (+20,2%), o NXPC era negociado por US$ 1,24 (+15,9%), o SYRUP se nivelava por US$ 0,48 (+11,2%), o NEWT era comprado por US$ 0,68 (+86,5%), o SPK respondia por US$ 0,13 (+18,3%) com alta acumulada semanal de 305%, o GP era transferido por US$ 5,14 (+18,8%), o ZRC estava cotado a US$ 0,041 (+54,7%), o POKT chegava a US$ 0,052 (+21,5%), o HYPER se comparava a US$ 0,50 (+43,4%), o MORI atingia US$ 0,10 (+30%) e o SD era transacionado por US$ 1,01 (+57,3%).

Entre as novas listagens em exchanges de criptomoedas estavam SPK na Bitrue, WWB, PONZI e NEKO na LBank, COOKIE na Huobi, XAUT na AscendEX, EDGE, YALA e ELP na Phemex, LISTA e MERL na Bithumb, BNKR e TRASH na BitMart, CCD na Kraken, JITOSOL e MPLX na Coinbase.

No dia anterior, as criptomoedas subiram até 75% e se favoreceram com o fluxo de Bitcoin para as exchanges, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.