O preço do Bitcoin (BTC), na manhã desta sexta-feira, 25/07/2025, está cotado em R$ 647.218,09. O BTC caiu quase 2% recuando para US$ 116 mil e abrindo espaço para a alta nas altcoins como Ethereum que sobe mais de 2% e fica em US$ 3.700 e a Ethena que surpreende subindo mais de 20% e chegando a US$ 0,56.
Bitcoin análise macroeconômica
André Franco, CEO da Boost Research, aponta que os mercados asiáticos registraram pequenas quedas após máximas recentes, com investidores se preparando para uma semana intensa, com prazos de tarifas americanas (1º de agosto), decisões de política monetária do Fed e BCE, além de balanços de gigantes como Apple, Meta, Amazon e Microsoft.
O dólar se valorizou contra o iene, sustentado por sólidos dados econômicos nos EUA, o ouro manteve-se estável e o petróleo subiu levemente. Nesse contexto de liquidez cautelosa, o Bitcoin recuou para os seus US$ 115.500 sofrendo uma leve correção, mas sustentado por apetite moderado por risco.
“As expectativas de curto prazo são neutras a levemente negativas, já que a retração nos mercados asiáticos e o fortalecimento do dólar podem limitar ganhos adicionais para o Bitcoin. No entanto, a persistente liquidez global e o otimismo em torno dos balanços dos grandes nomes da tecnologia podem servir como suporte, favorecendo estabilidade ou recuperação caso os resultados superem expectativas.”, disse.
Além disso, uma análise do Cointimes aponta que o dinheiro institucional está voltando ao mercado cripto que j´vaiu mais de US$ 60 bilhões de entrada de capital em 2025, superando até mesmo setores tradicionais como private equity e crédito privado.
Assim, o mercado de criptomoedas atravessa uma fase de ajuste, com uma onda de liquidações que já ultrapassa US$ 500 milhões, impactando principalmente posições compradas de Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH). A correção, que se estende pelo segundo dia consecutivo, levou o Bitcoin a US$ 115.730, enquanto a capitalização global caiu 1,35%, para cerca de US$ 3,77 trilhões.
Segundo Valentin Fournier, analista-chefe da BRN, a queda era esperada após o período de forte alta e alavancagem.
“A liquidação em massa está limpando as posições excessivamente alavancadas e criando uma base mais saudável para o mercado. Este movimento é parte de um reset necessário, que pode preparar o terreno para um novo ciclo de valorização quando o Bitcoin retomar a força,” afirma.
Segundo ele, no curto prazo, os técnicos seguem desfavoráveis, com Bitcoin sob pressão e possibilidade de testar a zona de suporte em US$ 110 mil. “Ainda não há sinais claros de reversão. Mantemos uma postura defensiva, com 40% de caixa e foco em pontos de entrada mais profundos,” ressalta o analista.
A alocação atual do portfólio da BRN é composta por 48% em BTC, 10% em ETH e 2% em SOL, além da fatia em caixa. “Estamos atentos a um possível short squeeze, dado que o interesse em posições vendidas já supera US$ 2,8 bilhões. Se houver um movimento de recuperação, isso pode acelerar a alta,” conclui Fournier.
Bitcoin análise técnica
Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil, destaca que olhando para o lado técnico do Bitcoin, vemos um suporte imediato do ativo em US$116,000 e US$114,300 (demanda). Resistência relevante em US$119,500, seguida de US$122,000 (alvo pós-breakout).
Segundo ele, a região de US$107,000 se identifica como suporte crítico em caso de reversão mais forte. Um rompimento abaixo desse patamar pode acelerar liquidações rumo a US$100,000.
Estruturalmente, sinais técnicos do BTC ainda são positivos, mas há risco de testes nas áreas de suporte caso não supere US$119,500 em fechamento consistente. Apesar do RSI elevado, o histórico sugere que ciclos de força podem perdurar além dos padrões tradicionais, principalmente em períodos de forte interesse institucional e eventos de mercado”, afirmou.
Paulo Aragão, apresentador e fundador do podcast Giro Bitcoin, aponta que a queda era esperada e que nada mudou pois o BTC ainda está dentro do range de lateralização. Segundo ele, apenas uma queda abaixo de US$ 110 mil pode mudar o cenário no curto prazo.
“Ainda estamos em um movimento de alta sustentada. A consolidação atual pode se estender por mais um ou dois meses, mas a estrutura continua apontando para US$ 150 mil até o final do ano. O BTC representa apenas 0,2% de todos os ativos globais. Então a alta está apenas começando.”, aponta.
Portanto, o preço do Bitcoin em 25 de julho de 2025 é de R$ 647.218,09. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0015 BTC e R$ 1 compram 0,0000015 BTC.
As criptomoedas com maior alta no dia 25 de julho de 2025, são: Ethena (ENA), Curve Dao (CRV) e Bitcoin Cash (BCH), com altas de 20%, 8% e 7% respectivamente.
Já as criptomoedas que estão registrando as maiores baixas no dia 25 de julho de 2025, são: Pudgy Penguins (PENGU), Solana (SOL) e Bonk (BONK), com quedas de -4%, -3% e -2% respectivamente.
O que é Bitcoin?
O Bitcoin (BTC) é uma moeda digital, que é usada e distribuída eletronicamente. O Bitcoin é uma rede descentralizada peer-to-peer. Nenhuma pessoa ou instituição o controla.
O Bitcoin não pode ser impresso e sua quantidade é muito limitada – somente 21 milhões de Bitcoin podem ser criados. O Bitcoin foi apresentado pela primeira vez como um software de código aberto por um programador ou um grupo de programadores anônimos sob o codinome Satoshi Nakamoto, em 2009.
Houve muitos rumores sobre a identidade real do criador do BTC, entretanto, todas as pessoas mencionadas nesses rumores negaram publicamente ser Nakamoto.
O próprio Nakamoto afirmou ser um homem de 37 anos que vive no Japão. No entanto, por causa de seu inglês perfeito e seu software não ter sido desenvolvido em japonês, há dúvidas sobre essas informações. Por volta da metade de 2010, Nakamoto foi fazer outras coisas e deixou o Bitcoin nas mãos de alguns membros proeminentes da comunidade BTC.
Para muitas pessoas, a principal vantagem do Bitcoin é sua independência de governos mundiais, bancos e empresas. Nenhuma autoridade pode interferir nas transações do BTC, importar taxas de transação ou tirar dinheiro das pessoas. Além disso, o movimento Bitcoin é extremamente transparente - cada transação única é armazenada em um grande ledger (livro-razão) público e distribuído, chamado Blockchain.
Essencialmente, como o Bitcoin não é controlado como uma organização, ele dá aos usuários controle total sobre suas finanças. A rede Bitcoin compartilha de um ledger público chamado "corrente de blocos" (block - bloco, chain - corrente).
Se alguém tentar mudar apenas uma letra ou número em um bloco de transações, também afetará todos os blocos que virão a seguir. Devido ao fato de ser um livro público, um erro ou uma tentativa de fraude podem ser facilmente detectados e corrigidos por qualquer pessoa.
A carteira do usuário pode verificar a validade de cada transação. A assinatura de cada transação é protegida por assinaturas digitais correspondentes aos endereços de envio.
Devido ao processo de verificação e, dependendo da plataforma de negociação, pode levar alguns minutos para que uma transação BTC seja concluída. O protocolo Bitcoin foi projetado para que cada bloco leve cerca de 10 minutos para ser minerado.
Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletidas nas posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar decisão.