Em busca de sinais mais claros vindos da macroeconomia, o Bitcoin (BTC) era negociado pouco acima de US$ 20,1 mil na manhã desta quinta-feira (6), com alta de 0,13% e dominância de mercado de 40%. Já o mercado de criptomoedas movimentava pouco mais de US$ 963 bilhões e registava avanço de 0,42%. 

As principais exchanges de criptomoedas centralizadas (CEX) também  registravam crescimento de volume nas últimas 24 horas. Por exemplo, a Binance movimentava quase US$ 15,6 bilhões (+20%), a Coinbase transacionava pouco mais de US$ 1,7 bilhão (+15,3%), a FTX registava cerca de US$ 1,4 bilhão (+33,3%), a Gate.io trocava pouco mais de US$ 1,1 bilhão (+23,8%), a Bybit circulava pouco mais de US$ 1 bilhão (+23,5%), a KuCoin transacionava quase US$ 883 milhões (+10%) e a Huobi, pouco mais de US$ 607 milhões (+16,8%).

No curto prazo dos acontecimentos que podem influenciar positivamente o mercado de criptomoedas, alguns analistas nutrem esperança com o anúncio do  payroll na próxima sexta-feira, relatório sobre a economia Estados Unidos que apresenta dados do mercado de trabalho, exceto o setor agrícola e serviços públicos, e da balança comercial no país. Isso porque alguns levantamentos prévios apontaram aumento do desemprego e esfriamento da produção nos EUA, o que, segundo eles, pode reduzir o arrocho monetário na taxa de juros por parte do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA. 

Em relação a um cenário mais pessimista, que prolongaria o inverno cripto, analistas da companhia de capital aberto dos EUA voltada a serviços financeiros Wells Fargo afirmaram esta semana que o Fed deverá favorecer a alta do índice VIX, o “índice do medo, que mede a volatilidade dos preços de uma cesta de opções de empresas listadas na Bolsa de Chicago. Segundo eles, o prolongamento da queda do mercado deverá se estender, pelo menos, até meados de 2023, muito mais pela política monetária dura do que pela crise de liquidez. 

Em linhas gerais, as principais altcoins por capitalização de mercado registravam alta que não chegavam a 1%, com exceção do ETH, negociado a US$ 1.360 (+1,13%), do  XRP, trocado de mãos pouco abaixo de US$ 0,50 (+3,2%), e do MATIC, cotado pouco acima de US$ 0,84 (+1,7%).

No que se refere às altas de dois dígitos, o ENS estava precificado em US$ 17,31 (+10,4%), o NMR estava nivelado em US$ 17,57 (+20%), o SUSHI valia US$ 1,28 (+14%), o DERO era comprado por US$ 4,98 (+27,2%), o EPS equivalia a US$ 0,086 (+27%), o AST representava cerca de US$ 0,14 (+31%) e o KOK era cotado em torno de US$ 0,22 (+17,3%).

Embora estejam atreladas ao mercado tradicional no presente, as criptomoedas devem se desprender deste setor no futuro e trazer novas oportunidades, segundo avaliação do CEO da gestora brasileira Hashdex, Marcelo Sampaio, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

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