O Bitcoin (BTC) era trocado de mãos em torno de US$ 103 mil (+3,1%) no início da tarde desta sexta-feira (9). Entre os catalisadores de alta estava o frenesi de baleias e sardinhas, segundo dados das plataformas Santiment e Santora. No entanto, o FOMO dessas grandes e pequenas carteiras de criptomoedas pode ser a véspera do banho de sangue do Bitcoin por causa da fuga de capital, segundo alerta de Jason Pizzino.

“A rede do Bitcoin viu 344.620 novas carteiras serem criadas em sua rede devido ao medo de ficar de fora (FOMO). O ativo de maior capitalização de mercado das criptomoedas silenciou os pessimistas, atingindo uma máxima de US$ 103,8 mil pela primeira vez desde janeiro”, publicou a Santiment no X.

Na mesma direção, a Sentora observou no X que “o domínio do Bitcoin no mercado continua a crescer, ultrapassando 60%, um nível não visto desde o início de 2021, indicando forte confiança dos investidores no Bitcoin em comparação com outras criptomoedas. 

Cogitando uma temporada de compras de altcoins (altseason) pela realização de ganhos com o BTC, a nova plataforma de finanças descentralizadas (DeFi) lançada esta semana pela fusão da antiga rastreadora on-chain IntoTheBlock com e empresa de infraestrutura em blockchain Trident Digital indagou:

“Você acha que o Bitcoin dará lugar a um rali de altcoins?” 

No YouTube, Jason Pizzino admitiu que o Bitcoin pode prolongar o rali em razão do crescimento do interesse institucional e do enfraquecimento do índice de força do dólar americano (DXY).

“A pausa do dólar americano pode representar um fortalecimento adicional para o BTC nas próximas semanas, após qualquer tipo de correção”, pontuou o especialista em criptomoedas. 

Pelo lado pessimista, Pizzino destacou a correlação histórica entre o desempenho do BTC e do S&P 500, que replica o desempenho das 500 principais empresas de capital aberto listadas na Bolsa de Nova York (NYSE). Isso porque, segundo ele, a perda de liquidez no mercado acionário pode impactar negativamente o BTC ainda no primeiro semestre.

“É por isso que ainda estou considerando que o Bitcoin tenha uma correção no segundo trimestre. Estamos em alta há algumas semanas. Geralmente, teremos algum tipo de correção”, explicou.

O tombo do S&P 500 e do Bitcoin está relacionado ao temor dos analistas com a desaceleração econômica, a partir da guerra tarifária iniciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

Por outro lado, esse medo de recessão, segundo o gestor de fundos Dan Tapiero, é o gatilho para o Bitcoin a US$ 200 mil pela injeção de capital dos bancos centrais, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.