O Bitcoin (BTC) orbitava US$ 100,9 mil (+4,3%) no início da tarde desta quinta-feira (8), quando o mercado cripto se voltava para altseason, agentes de IA, RWA e ETFs em meio a ‘derrocada de Trump’ e fuga de capital dos EUA. A guerra tarifária promovida pelo presidente dos Estados Unidos ainda pode esticar a pernada de alta do BTC a US$ 200 mil.

Essa foi a avaliação publicada esta semana no X pelo Dan Tapiero, que vê o Bitcoin 100% acima do nível atual, no curto prazo. Avaliação que sucedia a decisão do Federal Reserve (Fed) em manter a taxa básica anual do banco central dos Estados Unidos, entre 4,25% e 4,50%.

Segundo o gestor de fundos, a cautela da autoridade monetária estadunidense não vai durar muito tempo, por que o Fed pode ser obrigado a dar uma resposta rápida à desaceleração econômica decorrente da guerra tarifária iniciada por Donald Trump, caminho que deve ser seguido pelo banco central da China e outros ao redor do mundo.

“Se os EUA desacelerarem bastante, o Fed poderá chegar a 1,4% -250 bps (pontos-base) a partir daqui? Imagine o quão alto o Bitcoin iria nesse cenário. A US$ 200.000 ou mais”, disse.

O rompimento da resistência de US$ 100 mil já havia sido antecipada esta semana pelo especialista em criptomoedas Rekt Capital, em função do aumento de dominância do BTC, entre outros fatores. Nesse caso, Capital sugeriu que os investidores de criptomoedas fiquem de olho, porque a pernada de alta do BTC pode anteceder temporada de compra de altcoins (altseason). 

Esta semana, o analista brasileiro Arthur Driessen observou que uma divergência de alta colocava o Bitcoin acima de US$ 100 mil no curto prazo, apesar da queda na abertura semanal.  

Na mesma direção, um relatório recente divulgado pelo banco britânico Standard Chartered projetou que o Bitcoin atinge a resistência de US$ 120 mil ainda no primeiro semestre, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil. 

Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletem as posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar uma decisão.