Em relatório divulgado esta semana, o banco britânico Standard Chartered projetou que o Bitcoin (BTC) atinja a resistência de US$ 120 mil ainda no primeiro semestre. O que representa alta de 27% em relação aos US$ 94,1 mil (-1,3%) em que a criptomoeda estava precificada no início da tarde desta quarta-feira (30).
Segundo o documento, assinado pelo chefe de pesquisa de ativos digitais, Geoffrey Kendrick, a realocação de capital fora dos Estados Unidos, perceptível pela alta de rendimento dos títulos do Tesouro como forma de retenção de investidores, pode favorecer o BTC. O movimento pode ser percebido graficamente através de uma correlação entre alta dos juros dos títulos e o BTC.
Reprodução: Blomberg/Standard Chartered
Kendrick também destacou a acumulação das baleias e a saída de capital de fundos negociados em bolsa (ETF) baseados em ouro para ETFs de Bitcoin. Segundo ele, “embora o ouro ofereça uma proteção semelhante contra riscos do sistema financeiro, argumentaríamos que o Bitcoin é mais eficaz nesse aspecto devido à sua natureza descentralizada”.
Por outro lado, o analista ele reconheceu que “o ouro é uma proteção melhor contra riscos geopolíticos. O ouro também é menos correlacionado a ativos de risco do que o Bitcoin, por isso teve um desempenho melhor durante a escalada tarifária deste ano”.
“É difícil cronometrar a alta, mas acreditamos que ela seja iminente; esperamos uma nova máxima histórica no segundo trimestre. Nossa previsão para o final de 2025 é de US$ 200 mil”, escreveu.
Reprodução: Blomberg/Standard Chartered
O otimismo do gigante bancário se correlaciona com a análise do bitcoiner bilionário Chamath Palihapitiya, que apontou cinco armas do BTC contra o “beijo da morte” para catapultar as criptomoedas contra os planos de “atentado ao Bitcoin”, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.