Apesar do caráter especulativo sobre as 10 memecoins em alta de até 370% com a sede de altseason de baleias e sardinhas após a recuperação do Bitcoin (BTC), que era transferido por US$ 95,3 mil (+1,4%) no início da tarde desta terça-feira (29), as criptomoedas “podem ser assassinadas”. Essa possibilidade, no entanto, está longe das projeções do bilionário bitcoiner Chamath Palihapitiya e cinco catalisadores que prometem “dar mais vida às criptomoedas”.

Conforme noticiou o Cointelegraph Brasil, o plano controverso para neutralizar o interesse dos investidores no Bitcoin partiu do economista Daniel Negreiros ao subestimar a descentralização, segundo alguns especialistas, através do “swapcripto” ofertado por bancos centrais, contratos de investimento baseados em criptomoedas sem que os investidores precisem adquiri-las efetivamente.

No outro prato da balança, Palihapitiya, que há dois anos chegou a afirmar que as criptomoedas estavam mortas, citou uma reportagem recente do Wall Street Journal apontando que empresas de criptomoedas participaram de 88 negócios envolvendo US$ 8,2 bilhões na parcial de 2025.

“Essas transações refletem cinco padrões distintos de negociação”, observou.

Um dos padrões elencados pelo capitalista de risco é a criação de modelos de negócio a partir da aquisição de Bitcoin por empresas de tesouraria como a Twenty One Capital.

Ele mencionou o crescimento de fusões entre empresas financeiras tradicionais e empresas de infraestrutura de criptomoedas, permitindo que instituições financeiras tradicionais ofereçam serviços de criptomoedas a clientes que desejam exposição a ambas as classes de ativos em uma única plataforma. Esse foi o caso da empresa de processamento de pagamentos Stripe, que anunciou esta semana o início de suas atividades na América Latina e prometeu reforçar a adoção de stablecoins no Brasil através da plataforma de stablecoins Bridge, adquirida no final do ano passado

Chamath Palihapitiya também citou como possível catalisador favorável às criptomoedas as quisições de serviços institucionais, como a compra da empresa de custódia de blockchain Metaco pela empresa de transferências internacionais baseada em blockchain Ripple. O que permite a criação de plataformas especializadas que ajudem investidores profissionais a armazenar e gerenciar ativos digitais com segurança, com os recursos de conformidade exigidos por grandes instituições. 

O bitcoiner lembrou a consolidação das enchanges de criptomoedas, inclusive através de compra de corretoras tradicionais, e fusões on-chain entre projetos baseados em tokens, como a fusão da Fetch, Ocean Protocol e SingularityNET, ao argumentar que:

“Coletivamente, essas transações podem preencher a lacuna entre as finanças tradicionais e as finanças descentralizadas, impulsionando a adoção institucional e criando um ecossistema de criptomoedas mais integrado”.

Outro propulsor do Bitcoin, o fundo negociado em bolsa (ETF) baseado em Bitcoin iShares Bitcoin Trust (IBIT), da gestora BlackRock, favoreceu a manutenção do suporte de US$ 95 mil enquanto as criptomoedas subiam até 60%, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.