Na manhã desta terça-feira (29), o mercado de criptomoedas operava a um market cap de US$ 2,97 trilhões (-0,4%), enquanto o Bitcoin (BTC) orbitava US$ 95 mil (+0,4%) com dominância de mercado a 63,3%, sentimento de neutralidade dos investidores (53%) e algumas diversas altcoins elevadas em até 60%.
O movimento discreto do BTC sucedia os respectivos 5.528,75 (+0,064%) e 17.366,13 pontos (-0,097%) dos índices S&P 500 e Nasdaq, historicamente correlacionados ao desempenho do BTC. O que sinalizava indecisão dos investidores e a falta de catalisadores de volatilidade, esperados durante a semana com a divulgação de balanços de grandes empresas e a divulgação de relatórios de emprego nos Estados Unidos, entre outros.
A postura difusa podia ser percebida ainda pelo aumento de demanda por títulos do Tesouro dos EUA, os Treasuries, e a escalada do índice de força do dólar americano (DXY). O que sinaliza a busca por proteção e afastava parte dos investidores do risco, ao qual as criptomoedas são associadas.
Por outro lado, alguns especialistas já falam em estagflação, inflação associada ao esfriamento econômico, e consequente injeção de dinheiro novo na economia através da compra de Treasuries pelo Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA. O que pode representar aumento de liquidez nos mercados e provocar nova pernada de alta do Bitcoin.
Apesar da demanda pelos títulos, parte dos investidores mantiveram apetite por fundos negociados em bolsa (ETFs) baseados em Bitcoin, cujas entradas líquidas totais chegaram a US$ 591,29 milhões, com destaque para os US$ 970 milhões do iShares Bitcoin Trust (IBIT) da gestora BlackRock, segundo dados da plataforma SoSoValue. Na mesma direção, os ETFs de Ethereum (ETH) atraíram líquidos US$ 64,12 milhões com destaque para as entradas líquidas de US$ 67,47 milhões do iShares Ethereum Trust (ETHA), também da BlackRock.
O Volatility Index (VIX), calculado pela Bolsa de Valores de Chicago (CBOE) a partir do desempenho das empresas de capital aberto que compõem o S&P 500, conhecido como índice do medo, mantinha-se em ligeira alta, a 24,97 pontos (+0,52%). Por outro lado, essa semana promete ser de mais volatilidade para as criptomoedas por causa da divulgação de novos dados relacionados ao mercado de trabalho nos EUA, entre eles o payroll de abril, relacionado às folhas de pagamento não agrícolas da maior economia global.
O índice altseason, que mede o nível de rotação de capital para os principais tokens em capitalização de mercado, mantinha-se a 17 pontos segundo dados do CoinMarketCap. Em relação às principais altcoins em capitalização de mercado, o DEEP recuava a US$ 0,20 (-12,1%), o TRUMP retornava a US$ 13,74 (-9,3%), o WAL era trocado por US$ 0,59 (-8,2%), o ENA valia US$ 0,32 (-7,2%), o THETA ascendia a US$ 0,78 (+7,3%), o BCH representava US$ 372,06 (+5,3%), o KAIA representava US$ 0,11 (+5%) e o FLR era trocado por US$ 0,017 (+4,6%).
Quanto às altas de dois dígitos percentuais, o LAYER chegava a US$ 3,12 (+14,9%), o VIRTUAL se comparava a US$ 1,42 (+11,2%) com acumulado semanal de 145%, o SAFE era vendido por US$ 0,59 (+28,4%), o SIGN estava cotado a US$ 0,10 (+44%), o VVV chegava a US$ 4,22 (+19,1%), o COOKIE representava US$ 0,15 (+19,5%), o MNSRY se convertia em US$ 0,047 (+44,6%) com acumulado de 101% em sete dias, O REX pareava US$ 0,020 (+27%) e o KLV era negociado por US$ 0,0033 (+60%).
Entre as novas listagens estavam HAEDAL na LBank e Phemex, MILK na Gate.io e Bitget, SIGN na Upbit, DUPE na BitMart e AI16Z na Bithumb.
No dia anterior, o novato SIGN subiu 2.700% e o Bitcoin se mantinha entre o ‘halving da Strategy’ e o payroll, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.