Na manhã desta segunda-feira (28), o mercado de criptomoedas respondia por um market cap de US$ 2,98 trilhões (+0,9%). Na ocasião, o Bitcoin (BTC) orbitava US$ 94,5 mil (+0,4%) com alta acumulada semanal de 8,1%, dominância de mercado a 63,2%, sentimento de neutralidade dos investidores e diversas altcoins em alta de dois dígitos percentuais, além da explosão de 2.700% da listagem inicial do token SIGN.

Em linhas gerais, a alta do BTC e o fluxo de capital líquido para o mercado de criptomoedas sucediam o aumento das expectativas por um acordo comercial entre os Estados Unidos e a China, após a guerra de tarifas alfandegárias iniciada pelo presidente Donald Trump. Entusiasmo que  refletiu na última sexta-feira (25) no S&P 500 e no Nasdaq, índices acionários associados historicamente ao desempenho do Bitcoin, encerrados em respectivos 5.525,21 (+0,74%) e 17.382,94 pontos (+0,26%).

O humor dos investidores impulsionou as expectativas do Bitcoin a US$ 100 mil esta semana, além da possibilidade de nova compra massiva da criptomoeda por baleias e pela empresa de tesouraria de BTC Strategy, que, nesse caso, tem produzido uma espécie de “halving sintético” pela absorção de aproximadamente metade do suprimento recém-cunhado dos mineradores todo mês, de acordo com Adam Livingston, analista de BTC e autor de "The Bitcoin Age and The Great Harvest". 

Na esteira de uma possível hiberbitcoinização com catalisador para US$ 200 trilhões em capitalização de mercado, os investidores acumularam líquidos US$ 3,4 bilhões em fundos de criptomoedas no acumulado semanal da última sexta-feira, sendo mais de US$ 3 bilhões em fundos negociados em bolsa (ETFs) baseados em Bitcoin. No monitoramento diário, os ETFs de Bitcoin e Ethereum (ETH) registraram respectivas entradas líquidas de US$ 379,99 milhões e US$ 104,16 milhões, segundo dados da plataforma SoSoValue.  

Outro sinal favorável às criptomoedas era o recuo a 25,58 pontos (-3,36%) do Volatility Index (VIX), calculado pela Bolsa de Valores de Chicago (CBOE) a partir do desempenho das empresas de capital aberto que compõem o S&P 500, conhecido como índice do medo. Por outro lado, essa semana promete ser de mais volatilidade para as criptomoedas por causa da divulgação de novos dados relacionados ao mercado de trabalho nos EUA, entre eles o payroll de abril, relacionado às folhas de pagamento não agrícolas da maior economia global.

O índice altseason, que mede o nível de rotação de capital para os principais tokens em capitalização de mercado, mantinha-se a 17 pontos segundo dados do CoinMarketCap. Em relação às principais altcoins em capitalização de mercado, o FET recuava a US$ 0,72 (-6,1%), o BTT recuava a US$ 0,00000073 (-4,4%), o BSV se retraía a US$ 40,51 (-4%), o BONK avançava a US$ 0,000020 (+9,5%), o IOTA chegava a US$ 0,22 (+8,6%), o XDC se nivelava por US$ 0,080 (+7,9%) e o SEI estava cotado a US$ 0,21 (+7,8%).

Quanto às altas de dois dígitos percentuais, o DEEP era trocado de mãos por US$ 0,24 (+41%) com um acumulado semanal de 160%, O XMR estava estimado em US$ 271,81 (+19,7%), o PENGU representava US$ 0,012 (+21,7%) com acumulado semanal de 138%, o CSPR valia US$ 0,016 (+59%), o AI16Z era trocado por US$ 0,28 (+18,7%), o CETUS representava US$ 0,23 (+17,8%), o ZBCN atingia US$ 0,0012 (+23,9%), o XMW estav avaliado em US$ 0,10 (+19,2%), o UNP estava cotado a US$ 0,27 (+41,7%) e o ZEREBRO estava precificado em US$ 0,059 (+29,6%) com acumulado de 164% em sete dias.

Um dos destaques era a listagem inicial do Sign (SIGN, que se apresenta como uma infraestrutura global para verificação de credenciais. A listagem do token aconteceu em diversas exchanges globais, como Binance, Phemex, Kucoin e Bitget, onde o SIGN era negociado acima US$ 0,077 (+2.500%) e com um pico de 2.700%.

Na última sexta-feira, o Bitcoin avançava em dia de airdrop de 200.000.000 SIGN, quatro deslistagens na Binance e ‘sinal cripto’ do Fed aos bancos, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.