Em publicação desta terça-feira (16), o jornal o Estado de São Paulo revelou que o Nubank trabalha no desenvolvimento de uma criptomoeda própria, que deverá chegar ao mercado em 2023. Segundo a matéria, a informação foi obtida por fontes do Estadão na área de tecnologia da fintech, que disse que não comentaria sobre o assunto. Também não há detalhes sobre o tipo de criptoativo que envolve o projeto.
Ainda que não tenha sido confirmada, a informação vai de encontro a declarações recentes feitas pelo cofundador do neobanco, publicadas em junho deste ano. Na ocasião, David Vélez disse que o Nubank possui várias equipes de trabalho vinculadas a projetos de criptomoedas e blockchain e que a empresa quer investir e focar nestas tecnologias disruptivas nos próximos anos, embora tenha optado por não dar detalhes sobre estes projetos.
No final de julho, três semanas após implantar a negociação de criptomoedas em seu aplicativo, o Nubank atingiu a marca de um milhão de clientes negociando os criptoativos em sua plataforma, serviço que já havia sido liberado para alguns clientes no final de junho.
A oficialização da entrada do Nubank no ecossistema de criptomoedas aconteceu em maio quando a empresa anunciou uma parceria com a plataforma custodiante de criptomoedas Paxos com objetivo de oferecer compra e venda de Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) aos seus clientes.
Em uma entrevista no final de maio, Vélez já havia demonstrado que o Nubank aumentaria suas operações em criptomoedas. O que já podia ser percebido pela reserva de 1% de Bitcoin no balanço da empresa e também pelas declarações do empresário, que descartou demissões e disse que os clientes estão abandonando poupança para adotar criptomoedas, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.
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