Em entrevista ao JE, o CEO da startup portuguesa RealFevr, Fred Antunes, falou que o momento atual do setor de criptoativos lembra o que o mundo viveu na segunda metade da década de 1990 com o surgimento da Internet.

Os NFTs estão virando mania no Brasil e também em Portugal e quase todos os setores da sociedade já investem em Tokens não-fungiveis. 

Este é um mercado que vale muito dinheiro, principalmente pela certeza de que uma imagem gravada em um NFT ficará registrada para sempre e será exclusiva de quem comprá-la.

Na entrevista, Antunes explica que um NFT do jogador Bruno Fernandes, do Sporting de Guimarães, em Portugal, foi vendido por 90 mil dólares. 

Outros momentos únicos e lendários em NFTs estão à venda por 1 milhão e 2 milhões de dólares, segundo Fred.

Um deles é o NFT de Cristiano Ronaldo, que custa 2 milhões de dólares. 

O valor, segundo Antunes, está relacionado com a lei da oferta e da procura. 

“Se houver alguém que pague determinado valor por um item, essa é a avaliação do ativo. No caso do item único do Bruno Fernandes, o referencial do ativo é de 90 mil dólares.”

Sobre esse mercado em Portugal, o CEO disse que ainda é algo emergente 

“O que a RealFevr faz é criar um produto utilizando a tecnologia blockchain, produto que tem altíssima procura e muito interesse. Percebemos que este tipo de produtos permite a internacionalização quase imediata de uma empresa portuguesa porque conseguimos vender para o mundo num espaço de poucos minutos sem ter de passar pelos processos de venda tradicionais, que muitas vezes tiram alguma agilidade a quem vende a partir de Portugal.”

O CEO afirma que essa moda dos NFTs está apenas no início. O que está acontecendo em termos de procura pelos produtos, irá acontecer mais vezes com outros players que irão entrar no mercado, acredita o Fred.

“A procura é cada vez maior porque a partir do momento em que a sociedade está cada vez mais digitalizada, e que a transformação digital não é apenas só uma ideia mas é de fato uma realidade (e considerando que as gerações mais novas são digitalmente nativas), este é um mercado que irá multiplicar-se por 30, 40 ou 50 vezes nos próximos anos.”

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