A Neogrid, empresa que usa inteligência artificial (IA) em soluções de a gestão automática de cadeia de suprimentos para indústrias, varejo e distribuidores, lança no próximo dia 15 no Neogrid Summit 2024, evento promovido pela empresa em São Paulo, a plataforma NIA, alimentada por inteligência artificial.

De acordo com a empresa, a NIA possui mais de 6 petabytes (6.100 terabytes), de informações de aproximadamente oito mil clientes e outros dados considerados massivos pela empresa, como a leitura de dados de mais de um bilhão de dados de notas fiscais por ano.

A tarefa considerada árdua pela empresa teve como objetivo fazer da NIA uma ferramenta pragmática, omnicanal e capaz de fornecer respostas simples e diretas, segundo o CEO da empresa, Jean Carlo Klaumann.

“Foram meses treinando a NIA e trabalhando na fundação tecnológica das nossas APIs para construir uma plataforma robusta, onisciente e que se relacionasse com os clientes de maneira humanizada”, disse.

O executivo acrescentou que a NIA vai muito além da organização de dados ao ser preditiva, proativa, agnóstica e prescritiva, além de ser conectada ao ecossistema da empresa. 

Segundo ele, há excesso de informações no mercado e baixa qualidade de análise dos dados, brecha que a NIA se propõe a preencher através de respostas diárias aos clientes, como níveis de estoque das marcas por região, nível de ruptura do produto e alertas de queda de participação (market share).

A NIA, acrescentou o executivo, poderá ser configurada para alertar os usuários via WhatsApp, por exemplo, em horários e até tom de voz pré-definidos, tanto na previsão de potenciais problemas quanto na sugestão de soluções.

De acordo com a empresa, a NIA permite a alocação de capital de forma mais inteligente, principalmente para indústria. O que pode ajudar as empresas a terem melhor controle sobre os resultados, que chegam a 10% do faturamento anual das empresas, cerca de R$ 100 bilhões em verbas comerciais segundo estimativa da Neogrid.

Na esteira do avanço da IA, um estudo da OIT e do Banco Mundial apontou que a tecnologia pode impactar até 38% dos empregos na América Latina, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.