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Walter BarrosWalter Barros

Meta teria incluído atividades de exchange de criptomoedas em seu pedido de registro de marca no Brasil

Solicitação feita ao INPI supostamente prevê criação de uma criptomoeda da gigante tecnológica

Meta teria incluído atividades de exchange de criptomoedas em seu pedido de registro de marca no Brasil
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O metaverso, ao que tudo indica, poderá não ser o único universo de exploração da Meta Platforms, a mais nova marca do Facebook, de Mark Zuckerberg. Pelo menos esta é a primeira impressão dos observadores mais atentos do mundo cripto ao avaliarem a amplitude de atividades direcionadas às criptomoedas, que teriam sido incluídas no pedido de registro da marca ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) no final do ano passado.

Ainda que o metaverso traga em seu conceito o desenvolvimento econômico e patrimonial neste mundo em construção, alguns itens descritivos no documento da Meta ao INPI, em tese, poderiam sugerir que o pacote de atividades de uma exchange de criptomoedas foi “desembrulhado” na hora da elaboração do documento. Tanto que a Meta, em um determinado trecho do pedido fala em serviço com plataforma de software de computador para venda e compra de moeda digital, virtual, criptográfica, cadeia de blocos (blockchain) e outros títulos e ativos digitais, inclusive anunciado a possibilidade de um ambiente virtual online para compra e venda de criptoativos.

Outro ponto do pedido de registro que acendeu o sinal de alerta foi a inclusão de projeto, desenvolvimento e implementação de uma rede blockchain, criptomoeda e outros tipos de criptoativos. O que foi interpretado como um recado de que Zuckerberg não desistiu do polêmico e ambicioso projeto Diem, uma stablecoin do Facebook anteriormente chamada de Libra. No final do ano passado, o Diem encontrou forte resistência no Senado dos Estados Unidos.

O Bitcoin (BTC) também foi lembrado no pedido de registro à autarquia federal brasileira como criptomoeda integrante de uma carteira digital, direcionando a atenção do mercado para uma eventual carteira digital da gigante tecnológica, controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp. Ainda que não seja possível afirmar se a carteira em questão seria a Novi, da Meta, que no final do ano passado começou a ser testada para pagamentos e recebimentos via WhatsApp.

 

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