O metaverso, ao que tudo indica, poderá não ser o único universo de exploração da Meta Platforms, a mais nova marca do Facebook, de Mark Zuckerberg. Pelo menos esta é a primeira impressão dos observadores mais atentos do mundo cripto ao avaliarem a amplitude de atividades direcionadas às criptomoedas, que teriam sido incluídas no pedido de registro da marca ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) no final do ano passado.

Ainda que o metaverso traga em seu conceito o desenvolvimento econômico e patrimonial neste mundo em construção, alguns itens descritivos no documento da Meta ao INPI, em tese, poderiam sugerir que o pacote de atividades de uma exchange de criptomoedas foi “desembrulhado” na hora da elaboração do documento. Tanto que a Meta, em um determinado trecho do pedido fala em serviço com plataforma de software de computador para venda e compra de moeda digital, virtual, criptográfica, cadeia de blocos (blockchain) e outros títulos e ativos digitais, inclusive anunciado a possibilidade de um ambiente virtual online para compra e venda de criptoativos.

Outro ponto do pedido de registro que acendeu o sinal de alerta foi a inclusão de projeto, desenvolvimento e implementação de uma rede blockchain, criptomoeda e outros tipos de criptoativos. O que foi interpretado como um recado de que Zuckerberg não desistiu do polêmico e ambicioso projeto Diem, uma stablecoin do Facebook anteriormente chamada de Libra. No final do ano passado, o Diem encontrou forte resistência no Senado dos Estados Unidos.

O Bitcoin (BTC) também foi lembrado no pedido de registro à autarquia federal brasileira como criptomoeda integrante de uma carteira digital, direcionando a atenção do mercado para uma eventual carteira digital da gigante tecnológica, controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp. Ainda que não seja possível afirmar se a carteira em questão seria a Novi, da Meta, que no final do ano passado começou a ser testada para pagamentos e recebimentos via WhatsApp.

 

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