Os brasileiros não querem mais usar dinheiro físico para fazer pagamentos, revelou uma pesquisa feita pela Mastercard.
Assim, segundo a gigante mundial de cartões, mais da metade dos brasileiros (53%) pretendem deixar de usar dinheiro físico em suas compras.
Além disso, de acordo com a empresa, 63% dos entrevistados declararam que pagamentos por aproximação são uma tendência que veio para ficar.
“Estamos felizes em poder atender os consumidores onde estão hoje, totalmente prontos para o afastamento do dinheiro e a adoção de pagamentos digitais seguros para o longo prazo”, disse Ana Paula Lapa, vice-presidente de Produtos e Inovação na Mastercard Brasil e Cone sul.
Pesquisa
A pesquisa da Mastercard ouviu 6.750 pessoas de 15 países, dentre eles o Brasil e tinha como objetivo analisar os impactos do coronavírus nos meios de pagamento.
Além disso, segundo a Mastercard o Brasil e a América Latina estão na vanguarda da transformação digital.
"A América Latina está na vanguarda da transformação digital. Os consumidores da região são altamente conectados e adotam rapidamente as novas tecnologias”, revelou a vice-presidente.
Brasil 'lidera' fim do dinheiro
O levantamento revelou também que o Brasil lidera entre as nações que "pedem" o fim do dinheiro físico,
Assim, enquanto 53% dos brasileiros não pretendem mais usar o dinheiro físico, no México e na Colômbia, esse número é de 41%.
Os brasileiros também estão entre os que mais fazem compras digitais.
Assim, 52% dos brasileiros pretendem comprar mais online enquanto 46% dos mexicanos disseram seguir esta tendência.
"No primeiro trimestre de 2020, os pagamentos online superaram pela primeira vez os pagamentos nas lojas físicas, com 41% dos consumidores dizendo em geral que comprarão mais online nas próximas duas semanas, em comparação com as duas últimas semanas", revelou a Mastercard.
Bancos "abalados"
Ainda segundo a Mastercard esta tendência de digitalização da economia tem feito os bancos perderem espaço para as fintechs.
Assim, de acordo com a empresa, esta demanda por novos serviços digitais e "on time" abriram um caminho sem precedente para as startups financeiras.
"O aumento da demanda por serviços bancários abertos e do consumo por pagamentos digitais impulsionou um crescimento sem precedentes das fintechs na América Latina", disse a empresa.
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