A mansão de um dos maiores divulgados de pirâmides financeiras do Brasil foi incendiada no Rio Grande do Sul.
Assim, a casa que estava avaliada em cerca de R$ 3 milhões, dentro de um sítio na localidade de Tucanos, na zona rural de Taquara, Rio Grande do Sul, amanheceu em chamas na segunda (27).
Segundo as autoridades, a propriedade havia sido comprada por organização criminosa envolvida com pirâmide financeira no Vale do Paranhana e havia sido interditada pela Polícia Civil durante a realização da Operação Faraó.
Polícia
Embora a Polícia Civil não tenha revelado o nome do golpista e nem as supostas fraudes praticadas, durante a operação, as autoridades classificaram o elemento como uma dos maiores divulgadores de pirâmides financeiras do Brasil.
Assim, na operação que interditou a mansão do golpistas também foram apreendidos mais de R$ 105 mil em dinheiro e dois veículos de alto padrão, uma caminhonete e uma SUV.
Ainda de acordo com a polícia, ainda foram sequestrados mais oito imóveis do suspeito e valores em contas bancárias, totalizando R$ 5 milhões em bens bloqueados.
"O suposto autor utiliza-se de diversos meios para dissimular os ganhos ilícitos, com a aquisição de imóveis, veículos, ativos financeiros e criptomoedas", destacou a Polícia.
Mansão incendiada
Um dos bens foi a mansão que agora encontram-se destruída.
Assim que a propriedade começou a entrar em chamas o 2º Batalhão de Bombeiros Militar (2º BBM) foi acionado.
Porém, como a mansão já estava tomada pelas chamas os bombeiros tiveram dificuldade para conter o fogo.
Além disso, os portões fechado e à presença de cães no local também dificultaram os trabalhos da equipe.
O Instituto-Geral de Perícias foi acionado para tentar esclarecer a origem do fogo na moradia.
Propriedade já tinha sido roubada
Porém, segundo as autoridades, a propriedade já havia sido alvo de furtos.
Neste caso, as investigações não descartam a possibilidade dos autores do saque a mansão, agora incendiada, serem uma das mais de 100 vítimas do golpistas que teria arrecadado mais de R$ 25 milhões .
A titular da DP de Taquara, Rosane de Oliveira, não descarta nenhuma hipótese sobre as causas do incêndio, inclusive a possibilidade de que tenha sido criminoso e revela que uma investigação já foi aberta para apurar o sinistro.
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