Servidores do Judiciário e do MPU do Distrito Federal caíram em um golpe de pirâmide financeira conhecido como Mandala da Prosperidade. De acordo com uma publicação do Sindjus-DF, funcionários foram vítimas de esquema que oferecia lucro por indicações em Brasília - DF.

Assim, um alerta sobre a fraude foi publicado pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União do DF (Sindjus-DF) nesta quarta-feira (26). Sem mencionar quantos servidores foram atraídos pelo esquema, a publicação sugere a Mandala Financeira como um modelo de pirâmide financeira no mercado.

Desse modo, o informativo visa elucidar como golpes de pirâmides financeiras podem ser trágicos, além de configurar como um crime contra o sistema financeiro do Brasil.

Servidores caem em golpe  de pirâmide financeira

O Sindjus-DF publicou um alerta sobre pirâmides financeiras que fizeram servidores do Judiciário como vítimas. Segundo a nota emitida pelo sindicato, a fraude em investimentos é sustentada através de uma rede de indicações.

Assim, em busca de alertar os servidores sobre os riscos que envolvem a prática de investimento em uma pirâmide financeira, o SINDJUS orienta que o negócio é “um modelo insustentável a longo prazo” e pode gerar prejuízos ao invés de lucro.

“O sistema de pirâmide tem esse nome porque as pessoas da base, as últimas recrutadas, são as que garantem o ganho de quem está no topo. É um modelo insustentável a longo prazo, pois é necessário atrair cada vez mais pessoas para o falso investimento para que ele seja lucrativo.”

Além disso, o sindicato fala ainda que descobriu o envolvimento de servidores públicos que foram atraídos pelo sistema de investimento com retorno através de indicações. Na nota publicada, o SINJUS-DF alega que servidores que fazem parte do sindicato relataram prejuízos com o esquema de pirâmide financeira.

“O Jurídico do Sindjus-DF identificou diversos servidores que tiveram prejuízos com o esquema de pirâmide financeira, que consiste no recrutamento progressivo de muitas pessoas, as famosas correntes, onde um indivíduo leva outro a entrar em determinada organização, cobrando uma taxa de entrada para a manutenção do modelo e oferecendo rendimentos vantajosos.”


Modelo de pirâmide financeira "Tear dos Sonhos" ou "Manda da Prosperidade" (Reprodução)

Mandala da prosperidade

A Mandala da Prosperidade é conhecida como uma pirâmide financeira que envolve um retorno de até R$ 40.000. Com a promessa de lucro por meio de indicações, a fraude teve grande repercussão no Brasil.

No entanto, o esquema voltou a ser praticado em 2020, sobretudo em grupo de mulheres, disfarçado de um programa de “economia solidária”. Conforme sugere o SINDJUS, os servidores do poder Judiciário podem ter caído nesse tipo de esquema em Brasília - DF, , que foi denunciado anteriomente pela Record TV.

“Você já ouviu os nomes “Mandala da Prosperidade” ou “Tear dos Sonhos”? Pois bem, essa pirâmide é voltada especialmente para mulheres, que são convidadas para um negócio que está se expandindo através de videoconferências no Zoom. Em tempos de pandemia, a isca está sendo virtual.”

Além disso, conhecido também como “Tear dos Sonhos”, a “Mandala da Prosperidade” pede um investimento inicial de R$ 5.000. Logo então, as investidoras são transformadas em líderes e devem recrutar outras vítimas para a pirâmide financeira que promete lucro de até R$ 40.000.

Por fim, o Sindjus-DF pede que os servidores denunciem para a polícia qualquer atividade de pirâmide financeira como a Mandala da Prosperidade. Além disso, o sindicato orienta os servidores a desconfiarem de negócios com a falsa oferta de lucro como pirâmides financeiras.

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