Seis pessoas foram presas e acusadas de diversos crimes por aplicarem um golpe que prometia retornos financeiros com Bitcoin e criptomoedas no país, segundo informações do portal 8BTC publicadas em 24 de outubro.

Após uma investigação da Procuradoria em lian Yungang, uma cidade na província de Jiangsu, leste da China, seis homens foram indiciados por enganar mais de 10.900 investidores que teriam aplicado cerca de 320 milhões de ienes (US $ 45 milhões), acreditando em promessas de lucro garantido por meio de investimentos em criptoativos.

As vítimas eram convencidas a investir em uma criptomoeda chamada 'GGP' que, por sua vez, era negociada em uma plataforma chamada BTC100. Os GGP eram recebidos como pagamento pela compra de pacotes de investimento que aumentavam suas remunerações na medida em que os clientes convidaram novos clientes para o golpe.

Com promoção pela internet e uma forte campanha baseada em Marketing Multinível, os golpistas também criaram uma empresa de tecnologia para encobrir o golpe, esta empresa inclusive vendia produtos funcionais e possuía como funcionários, especialistas do setor financeiro, pessoas experientes no setor de criptomoedas, intelectuais, professores universitários, entre outros, tudo para 'mascarar' a fraude, segundo a polícia.

No entanto, com o decorrer do tempo, tanto a plataforma onde o GPP era comercializado em BTC e em dinheiro fiduciário saiu do ar e, como em outros casos do tipo, os saques passaram a ser bloqueados, atraindo atenção das autoridades.

Agora, segundo a reportagem os seis indivíduos de Pequim foram acusados ​​de fraude e organização de esquema Ponzi e responderam pelos crimes na cadeia.

Como noticiou o Cointelegraph, no caso do Brasil,  o processo de abertura da CPI das Criptomoedas depende agora somente do retorno do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia para que possa ser aprovado pelos Deputados para que as investigações sejam iniciadas.

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