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GAECO prende 11 pessoas em flagrante na Bahia na operação Dirty Web suspeitas de compartilhar pedofilia

O GAECO a pedido do Ministério Público da Bahia prendeu 11 pessoas acusadas de pedofilia dentro da operação Dirty Web

GAECO prende 11 pessoas em flagrante na Bahia na operação Dirty Web suspeitas de compartilhar pedofilia
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O GAECO, Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais da 1ª Promotoria de Justiça de Itamaraju, realizou hoje, 31 de outubro a operação Dirty Web que prendeu 11 pessoas acusadas de compartilhar e possivelmente produzir conteúdo associado a pedofilia.

No total foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão em Salvador, Alagoinhas, Aratuípe, Baianópolis, Cruz das Almas, Feira de Santana e Simões Filho. A operação foi realizada a pedido do Ministério Público do Estado da Bahia.

Objetos apreendidos durante a operação, em posse dos indivíduos presos, continham fotos e vídeos de menores em situação de sexo explícito e exposição sexual. Também foram encontrados câmeras e um 'mini' estúdio de filmagem, além de objetos infantis e doces que possivelmente eram usados para "atrair as crianças e adolescentes", segundo a promotora de Justiça, Ana Emanuela Meira.

Os indivíduos presos teriam compartilhado o conteúdo entre eles por meio de aplicativos de mensagens como WhatsApp, porém há suspeitas de que os supostos criminosos também produzissem vídeos e conteúdo vendendo os mesmos para terceiros em fóruns ou na deep web. O MP vai analisar este hipótese que também pode envolver o uso de criptomoedas como pagamento.

A operação começou com base em informações da Polícia Civil do Estado de São Paulo, que identificou a atuação de pedófilos no interior da Bahia, baixando e compartilhando imagens de crianças e adolescentes em situações de exposição sexual e sexo explícito. Com base nesses dados, o Gaeco investigou e identificou a rede.

Segundo o MP, a investigação contou com o apoio técnico da Divisão de Capturas do Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas (DECADE/PCSP), da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência do Ministério Público do Estado da Bahia (CSI) e do Departamento de Polícia Técnica do Estado da Bahia (DPT).

Colaboraram, ainda, com a ação a Polícia Civil do Estado da Bahia, através do Departamento de Polícia do Interior (DEPIN), do Comando de Operações Especiais (COE), do Departamento de Polícia Metropolitano (DEPOM) e do Departamento de Crimes contra o Patrimônio (DCCP), além de diversos promotores de Justiça do Estado, que auxiliaram no cumprimento dos mandados.

Como noticiou o Cointelegraph,  em maio deste ano, o brasileiro Wagner Vieria de Maia, foi acusado pelo Ministério Público Federal por pedofilia e crimes relacionados ao artigo 71 do Código Penal Brasileiro. Na acusação o MP aponta que Maia ocultava o rastro de seus crimes usando Bitcoin.

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