Cointelegraph
Walter BarrosWalter Barros

EBC desmente fake news sobre ‘lucro de Cármen Lúcia em exchange de criptomoedas’

Publicação simula uma página do jornal O Globo e usa imagens reais da ministra para afirmar que teria lucrado na exchange ‘Immediate Luminary’.

EBC desmente fake news sobre ‘lucro de Cármen Lúcia em exchange de criptomoedas’
Notícias

Em nota divulgada na última terça-feira (5), a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) desmentiu uma fake news divulgada na internet nos últimos dias, relacionada a supostos lucros obtidos com investimentos em criptomoedas pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Cármen Lúcia.

De acordo com a EBC, a publicação utiliza imagens reais da ministra e simula a página do portal “Globo.com”, mas distorce os fatos ao afirmar que ela teria mencionado ganhos financeiros com a exchange “Immediate Luminary” para negociação de criptomoedas.

Intitulada “Por que as palavras de Cármen Lúcia ameaçam a segurança financeira de todo o Brasil? Ela foi processada pelo Banco Nacional do Brasil por causa dessas palavras!”, a fake news se apropriou de imagens da ministra durante uma entrevista concedida ao programa Trilha de Letras, da TV Brasil, veiculada dia 11 de setembro.

A EBC reforçou que, durante a entrevista, não houve menção ao tema criptomoedas, e sim uma conversa sobre literatura e livros: 

“Cármen Lúcia mostrou o seu lado escritora e apresentou o seu livro Direitos De Para Todos, além de sua relação com a literatura e outros escritores”. 

A EBC repudiou veementemente o episódio e reforçou que trabalha para combater a desinformação em todos os seus veículos. Segundo a nota, a Polícia Federal (PF) já foi acionada para investigar  e a ministra Cármen Lúcia ainda não se pronunciou sobre o episódio. 

No começo de outubro, uma fake news relacionada a plataforma de criptomoedas baseada em inteligência artificial (IA) “promovida” pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também foi desmascarada, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.