Os criptojackers estão acertando os salários na Índia, de acordo com o recém-lançado Relatório de Ameaças aos Endpoints de Segurança 2019 da Microsoft.

O relatório relatório que os usuários da Web na Índia encontram ataques de malware de mineração de criptomoedas a uma taxa 4,6 vezes maior que a média regional e global. A Índia experimenta o segundo maior número de ataques de mineração de criptomoedas na região Ásia-Pacífico, ficando atrás apenas do Sri Lanka.

Um ataque de mineração de criptomoeda, comumente chamado de cryptojacking, é um ataque em que hackers secretamente instalam malware de mineração de criptomoeda no computador de outra pessoa para usar seu poder de computação para minerar criptomoedas.

Criminosos seguem preços de criptomoedas

As práticas de criptojacking sofreram uma queda considerável desde que os preços das criptomoedas foram afetadas em 2018. O relatório da Microsoft afirma que os ataques de mineração de criptomoeda caíram 40% desde 2018.

Atualmente, eles observaram que apenas 50 de cada 100.000 sistemas, ou 0,05%, já encontraram um ataque de mineração de criptomoeda.

“À medida que o valor da criptomoeda aumenta e diminui, o mesmo ocorre com a taxa de encontro de mineração”, lê o relatório.

Na mesma nota, Keshav Dhakad, chefe do grupo e assessor jurídico geral corporativo, assuntos externos e jurídicos da Microsoft Índia, disse:

"Embora as recentes flutuações no valor da criptomoeda e o aumento do tempo necessário para gerar criptomoeda tenham resultado nos invasores voltando a concentrar seus esforços, eles continuam a explorar mercados com baixa conscientização cibernética".

Cryptojacking virou rotina

Embora haja uma tendência de baixa nas tentativas de cryptojacking, esses ataques ainda são bastante comuns. O Cointelegraph relatou recentemente um aumento no criptojacking no México, onde os usuários de redes em nuvem continuam sendo os principais alvos. Outro ataque em maio pela gangue de malware Blue Mockingbird instalou o malware de mineração de Monero em mais de 1.000 sistemas corporativos.

Em novembro do ano passado, foi relatado que quase 80.000 computadores foram infectados por um malware de cryptojacking chamado "Dexphot".

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