Resumo da notícia:
COAI, BLESS e GIGGLE se destacam na corrida dos touros.
Narrativas do shutdown, corte de juros do Fed e emprego nos EUA prolonga rali do Bitcoin.
Tesourarias e ETFs de Bitcoin e Ethereum também refletem apetite pelo risco.
O mercado de criptomoedas alcançava US$ 4,23 trilhões (+0,4%) em market cap na manhã desta segunda-feira (6), quando o Bitcoin (BTC) orbitava US$ 124 mil (+0,8%) com 58,3% de dominância de mercado, ganância dos investidores (59%) e a maioria das altcoins em alta.
Entre os 500 tokens mais bem capitalizados, chamavam a atenção ChainOpera AI COAI), BLESS e Giggle Fund (GIGGLE), negociados respectivamente por US$ 2,63 (+600%) com alta acumulada semanal de 1.200%, US$ 0,067 (+94%) e US$ 89,12 (+36,5%).
O avanço de preço das altcoins acontecia na esteira da nova máxima histórica do Bitcoin, que orbitou US$ 125,7 mil na manhã de domingo (5) sob a narrativa dominante nos últimos dias: o shutdown (paralisação) de serviços do governo dos Estados Unidos pelo impasse na aprovação do orçamento do governo Donald Trump e a expectativa de um novo corte na taxa básica de juros do Federal Reserve (Fed), em razão de dados fracos do mercado de trabalho reportados por agências.
O VIX, “índice do medo” calculado pela Bolsa de Valores de Chicago (CBOE) a partir do desempenho das empresas de capital aberto que compõem o S&P 500, avançava a 16,73 pontos (+0,60%). Os fundos negociados em bolsa (ETFs) estadunidenses baseados em Bitcoin e Ethereum (ETH) encerraram sexta-feira (3) com respectivas entradas líquidas de US$ 985,08 milhões e US$ 233,55 milhões, segundo dados da SoSoValue. Já as tesourarias não mineradoras de Bitcoin adquiriram 5.812,4 BTC no acumulado semanal dessa segunda-feira, quando as 37 maiores companhias chegaram a US$ 107,12 bilhões em holdings.
O mapeamento da Coinglass do mercado de Futuros de criptomoedas apontava alta a US$ 227,9 bilhões (+0,3%) no Interesse Aberto e retração a US$ 240,6 bilhões (-14,3%) no volume de negociações. Já que a liquidação de traders alavancados de criptomoedas orbitava US$ 233,4 milhões (-43,4%), com desvantagem para os touros, já que a liquidação de posições compradas (longs) chegava a US$ 144 milhões antes 89 milhões em posições vendidas (shorts).
A 52,63 pontos, o índice de força relativa (RSI) médio das criptomoedas mantinha as criptomoedas sob pressão compradora. O mapa de calor também destacava diversos tokens nas zonas de forte compra ou sobrecompra e de forte venda ou sobrevenda. Na primeira faixa, mais sujeita à correção, estavam tokens como BNB, ETH, SUI, SOL, LTC, ASTER, SPX, CAKE, TRX, ZEC, ETHFI, POL, MERL, ORDER, CELO, TWT, BLESS, ASTR, HOLO, SKATE, SKYAI, UB, KERNEL, EPT, SIREN. No outro extremo, mais sujeito a reversão, estavam tokens como XPL, WLD, KAS, AVNT, BERA, MYX, 2Z, MIRA, EDEN, ZKC, SOLV, ALPINE, KAIA, GMX, SUN, EPIC, NOM, BULLA.
O índice altseason, que se referencia pelas 100 maiores capitalizações de mercado, estava recuado a 63 pontos. No grupo das mil maiores altcoins em market cap, o PUMP estava precificado em US$ 0,0063 (-7,5%), o PENGU era trocado por US$ 0,031 (-6%), o ENA representava US$ 0,58 (-4,3%), o CAKE avançava a US$ 3,63 (+7,9%), o BNB era negociado por US$ 1.219,48 (+5,2%), o MNT era transacionado por US$ 2,15 (+4,1%).
Quanto às altas de dois dígitos percentuais, o ZEC chegava a US$ 165,18 (+11,9%) com alta acumulada de 140,5% em sete dias, o ZBCN estava precificado em US$ 0,0052 (+18,7%), o ASTR era comprado por US$ 0,028 (+18,5%), o NMD era negociado por US$ 14,48 (+33,9%), o ALEO estava precificado em US$ 0,32 (+23,5%), o GEMS pareava US$ 0,24 (+17%) e o LAUNCHCOIN valia US$ 0,11 (+10,7%).
Entre as novas listagens estavam LYN na Binance Futuros, Bybit Futuros, BitMart, MEXC, Kucoin, AIA na Bitget Futuros, YEPE na LBank, AEA na Biconomy.
Na semana anterior, o Bitcoin a US$ 120 mil impulsionava CAKE, ETHFI, ASTER e criptomoedas de baixa capitalização em até 255%, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.