Em meio a análises de preço que tentam prever o futuro do Bitcoin (BTC) e do mercado de criptomoedas, a segunda edição do Nord Experience, evento promovido pela casa de análises Nord Research e patrocinado pela exchange de criptomoedas brasileira Mercado Bitcoin (MB), reuniu um time de especialistas, análise e gestão no último sábado (25) em São Paulo, com transmissão online simultânea e gratuita.
Diante de cerca de 500 invesidores, eles debateram sobre oportunidades, caminhos e tendências por meio de painéis relacionados ao cenário macroeconômico, oportunidades em bolsas de valores, diversificação de carteira de ativos no exterior, criptoativos e gestão de patrimônio.
A “morte do Bitcoin” serviu de estopin para os debates em torno do painel “Criptoativos: oportunidades durante o inverno cripto e perspectivas para os próximos anos”, mediado pelo analista de criptoativos da Nord Reaseach, Luiz Pedro. Isso porque, o momento de queda das criptomoedas não pareceu preocupar os especialistas, cujas avaliações estiveram focadas nos novos rumos das tecnologias disruptivas que envolvem as criptomoedas, entre elas a blockchain, conforme noticiou a coluna E-investidor, do jornal O Estado de São Paulo.
Para o sócio-fundador da BLP Crypto, Alexandre Vasarhelyi, o Bitcoin continua vivo, faz parte de estratégia de longo prazo e tentar prever a próxima evolução tecnológica significa descobrir os rumos dos talentos das universidades do Estados Unidos na esteira da blockchain, o que, na opinião dele, será de cunho mais social e menos tecnológico.
O cofundador da Paradigma Education, Felipe Sant’Ana foi na mesma direção ao apontar para uma possível mudança de paradigma na relação entre o indivíduo e o Estado, por causa da descentralização. Vínculo que, para ele, será mais forte em relação ao meio digital e menos relacionado aos países onde as pessoas nasceram. De maneira semelhante, ele também disse acreditar na proliferação de times anônimos nas empresas, em que chefes e funcionários terão suas identidades reais ocultadas.
Fabricio Tota, diretor da Mercado Bitcoin, disse que os criptoativos são capazes de revolucionar o sistema financeiro ao citar o exemplo das propriedades digitais, muitas das quais podem servir de versões análogas aos respectivos patrimônios físicos, como carros e imóveis, o que poderá, inclusive, servir como garantia de crédito.
No rol do que parece ser uma infinidade de possibilidades proporcionadas pelas tecnologias disruptivas, aparecem os registros, contratos inteligentes, finanças descentralizadas (DeFi), metaverso, tokens não fungíveis (NFTs) e Internet das Coisas (IoT), conforme avaliaram alguns especialistas ouvidos pelo Cointelegraph Brasil.
LEIA MAIS: