Dois gerentes de banco foram presos pela polícia nesta quinta-feira (04). Segundo as investigações da Polícia Civil, eles passavam informações para quadrilhas de fraudes bancárias sobre quem eram os clientes com os maiores investimentos das instituições.

A Operação Véritas descobriu que a organização criminosa usava um software importado para clonar cartões de créditos dos clientes e gastar ou desviar os valores dos correntistas.

As ações da quadrilha movimentaram mais de R$ 13 milhões em um único ano em vários estados brasileiros, entre eles, o Rio de Janeiro, que virou alvo de várias investigações contra crimes financeiros, principalmente fraudes e suspeitas de pirâmides financeiras com o uso de criptomoedas.

O bando está sendo investigado pela Delegacia de Combate ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD) do Rio.

O delegado Gabriel Poiava, da DCOC-LD, disse, segundo O Globo, que o bando agia a partir de informações repassadas pelos gerentes e conseguia, inclusive, desviar talonários de cheques. Um dos gerentes presos trabalhava em um banco público e o outro, em um banco privado.

Os principais alvos, segundo a polícia, eram pessoas idosas ou correntistas que tinham grandes movimentações bancárias.

Nos dois casos, as vítimas tinham dinheiro retirado de maneira irregular e fraudulenta das contas.

O delegado disse, ainda, que o número de vítimas é grande e que passa de dez.

Bitcoin

Na operação realizada nesta quinta-feira (04), a polícia cumpriu 15 mandados de prisão e 17 de busca e apreensão. Segundo a notícia, até o início da tarde desta quinta-feira, nove pessoas haviam sido presas. 

Além dos dois gerentes, há um policial militar entre os presos. 

Entre os objetos apreendidos, há uma mineradora de Bitcoin que estava na casa de um dos integrantes da quadrilha. 

A Polícia Civil já teria pedido o bloqueio de R$13,4 milhões, que estão em contas bancárias e em carteiras de criptomoedas dos suspeitos e das empresas.

Segundo o jornal, os policiais ainda tentam localizar e apreender o software usado pelos bandidos para aplicar os crimes bancários.

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